sábado, 18 de junho de 2011

Pausa...

O blog do Grupo da Boavista tem tido pouca actividade. Faremos uma pausa para repensar o futuro e esperamos retomar em breve.

sábado, 21 de maio de 2011

Se dúvidas houvesse...

Confesso que estava expectante face á performance de PPC no debate de ontem com JS. E escrevo expectante porque apesar de ser um poço de ar e redutor ao ponto de não sair da meia-duzia de frases feitas, JS é um alarve politico. Sabe que sendo alarve, num pais como o nosso, terá mais oportunidades de vencer eleições do que comportando-se de uma maneira éticamente mais adequada..

PPC mostrou com alguma facilidade que a ignorância dos dossiers, as parangonas gastas e o paleio oco, se combatem com discurso estruturado, conhecedor dos numeros e, sobretudo, olhando nos olhos e dizendo as verdades, Julgo até que o próprio Socrates se intimidou com a segurança mostrada por PPC

É certo que muita coisa ficou por dizer, mas os debates de hoje em dia são como os anuncios publicitários, aliás, a própria politica é toda ela servida em jeito BIGMAC. Ainda me lembro daqueles debates do anos 80 que duravam eternidades e onde, regra geral, as coisas eram discutidas de forma metódica. Começava-se na Saúde, passava-se pelos NE e acabava-se na educação. Hoje os debates são uma espécie de digest mal organizado onde o que conta são o corte de cabelo, a gravata e os dentes brancos do candidato.

Em todo o caso PPC foi um vencedor claro, julgo que para a minoria dos bem pensantes e dos minimamente bem informados não restam dúvidas. É claro que, para a maioria dos votantes deste pequeno e iletrado país talvez JS tenha estado melhor, afinal no debate apenas se falou daquilo que JS quis, mesmo que PPC tenha sabido estar à altura, isto, para muitos - veja-se opinião do editor de politica do Expresso - é só por si uma vitória do JS...

Já agora, que dirá deste debate o irredutivel gaulês da Marmeleira? Estranho que a esta hora ainda não tenha postado...m´espanto às vezes...

sexta-feira, 15 de abril de 2011

FMI 10 anos em Portugal

Com 10 anos de permanência e auditorias semestrais às contas públicas durante 3 anos, adivinha-se curta a margem de manobra para quem quer que seja eleito primeiro-ministro. Percebe-se melhor a escolha dos cabeças de lista do PSD.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Nobre e PSD não signfica PSD nobre

Por vezes me espanto com algumas tiradas do PPC. A ultima foi esta magnifica escolha de Fernando Nobre para Presidente da AR. Que percurso politico teve FN até ao momento? Não será o cargo de PAR o corolário de um percurso politico relevante? Se sim, então este convite não faz sentido. Se a resposta é não, então tb não farã muito sentido convidar um personagem que já piscou o olho a todos os partidos do espectro politico incluindo PPM e que por alturas das presidenciais se mostrou alérgico a partidos, politicos, caciques e outros e agitou a bandeira da independência e do "homem livre". Estou pra ver se na hora H a AR manda o Nobre pastar e não o elege. Aí sim vai ser duro engolir o sapo hein PPC! Haja bom senso que as eleições ainda vão longe e não estão ganhas!

quarta-feira, 30 de março de 2011

Conferência: " A crise económica e os Planos de Estabilização"

Estive ontem na conferência organizada pela distrital sobre " A crise económica e os Planos de Estabilização". Onde o dirigente do gabinete de estudos do PSD, Carlos Moedas, referiu o aumento do IVA como o último dos recursos a ser utilizado no combate ao défice. Sublinhou que preferencialmente deve-se adoptar medidas de diminuição da despesa do estado!


Carlos Moedas referiu, ainda (e não consta na noticia do público), que o caminho deve ser a focalização no aumento de produtividade!

Das 3 hipóteses apresentadas como viáveis para o crescimento de um pais:

1-Aumento das horas de trabalho;

2- Investimento;

3-Aumento da produtividade;

Duas foram apresentadas como impraticáveis: A primeira porque o número de horas médias de um trabalhador em Portugal está bem acima da média europeia, a segunda … basicamente… por não existirem poupanças, nem interesse externo em investir no nosso país. Sendo a última – o aumento da produtividade, o caminho a seguir!


Um outro ponto interessante da conferência, foi o quadro apresentado, por Carlos Moedas, do tecido empresarial do nosso país. Referiu, que as empresas portuguesas estão maioritáriamente divididas em 2 Grupos: As empresas “elefantes” ( tão grandes que o estado tem que conviver com elas…) e as empresas “Ratos” que não crescem, não geram riqueza nem emprego.. que nascem e morrem na mesma. A aposta, na opinião de Carlos Moedas, deve ser num outro grupo de empresas - As empresas “gazelas”: jovens, versáteis e ágeis! Neste sentido, o papel do estado deve ser o de permitir e criar condições para o aparecimento e desenvolvimento deste tipo de empresas.


Pontos de vista fundamentais para o crescimento: diminuição da despesa pública, aumento da Produtividade e dinamização do tecido empresarial português!

domingo, 27 de março de 2011

Tenho pena, mas percebe-se

Por um lado tenho pena...tenho pena que o PSD desista do propósito de pedir uma auditoria à real situação das contas públicas. Porque perde uma importante arma para a campanha eleitoral e também porque o travão à auditoria vem da UE, em concreto de Durão Barroso (um dos principais responsáveis pelo estado em que se encontra o país) e de Merkel.

Mas, por outro lado, percebo que um número do défice que acelerasse a entrada do FMI para o período pré-eleições, seria bastante negativo para o PSD e que Sócrates facilmente aproveitaria politicamente na perfeição essa entrada.

Venha então a auditoria depois das eleições e se, como se espera, o PSD vier a formar governo, terá também aí mais uma "muleta" para o inevitável aumento de impostos.

sexta-feira, 25 de março de 2011

PPC na sombra de Manuela Ferreira Leite

Entre os diversos desafios que Pedro Passos Coelho terá pela frente nos próximos meses, está o de fazer esquecer Manuela Ferreira Leite. Não que a anterior presidente do partido tivesse deixado demasiadas saudades entre os portugueses, mas sim porque grande parte da argumentação que Passos Coelho terá de usar para vencer as próximas eleições com alguma margem face ao PS, terá necessariamente de passar pela argumentação que Manuela Ferreira Leite usou (ainda que pouca eficácia) durante a última campanha.

E que se resumem basicamente a duas:

1ª as políticas escolhidas por José Sócrates para combater a crise são ineficazes (por variadíssimas razões, uma das quais a de se tratarem de medidas avulso que apenas servem para que a dívida pública não aumente muito mais e não para diminuir)

2ª tudo o que é dito e feito por José Sócrates carece do mínimo de credibilidade. E como bem sabemos, a confiança é a base de funcionamento dos mercados; se estes não têm qualquer confiança no que diz Sócrates, é perfeitamente natural que a compensação que exigem pelo risco de assumir dívida portuguesa seja cada vez maior (e não fora o Trichet que imprime dinheiro entre as viagens casa-emprego, isto estaria muito pior; mas esta história do BCE emitir moeda como se não houvesse amanhã, ainda vai dar que falar...)

Num país em que 72% dos portugueses não confia em Sócrates (ver DE de hoje), vejo com alguma renitência que se possa ignorar estes números e apresentar como principal razão para as eleições antecipadas, o facto de o PEC IV não ter sido apresentado ao partidos da oposição antes de o ser a Merkel...

E agora Passos Coelho vem dizer o que já todos sabíamos (e que MFL também tinha dito): não se pode negociar com Sócrates porque não existe o mínimo de garantias de que o que afirma seja verdade!

Que argumentos, para além destes (que são mais do que suficientes), terá o PSD para provocar eleições antecipadas, se até já assume que vai aumentar o IVA, mesmo antes de saber qual o estado real das contas públicas?

Não aliás de ser irónico que fosse a própria Manuela Ferreira Leite a fazer o discurso do PSD na tarde de chumbo do PEC IV.

É por isso que vejo que ainda passará algum tempo até que Passos Coelho se liberte definitivamente da sombra de Manuela Ferreira Leite.

By the way: alguém me comentava saber de fonte segura que Pedro Passos Coelho acreditava que esta crise não tenha sido deliberadamente provocada por José Sócrates. Acredito que não será assim e espero que o actual líder do PSD e todos os que o rodeiam (alguns dos quais, excelente políticos e profissionais) façam uma excelente campanha e tenham aprendido muito com o modo como o PS geriu a comunicação nestes dois últimos dias.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

As 50 medidas do Governo para estimular a economia

Mais que o excessivo número de medidas ou a sua completa falta de concretização, é o seu carácter de excepção que me preocupa: é com novas e diferentes regras, e não com excepções, que o país pode ultrapassar os seus constrangimentos.
Instalado que está o desnorte e o "estado de urgência", parece que muitos se esqueceram das razões pelas quais um regime de excepção tem de constituir, necessariamente, uma excepção: a impossibilidade ou inconveniência da sua generalização e o consequente aumento de burocracia que implica. Não é difícil perceber que a gestão de dois regimes é mais complexo e implica mais gente que a gestão de um só regime. Ora, não é seguramente de maior dependência do Estado, de mais favor e de mais corrupção que nós estamos a precisar.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Parte da solução ou parte do problema?

Não se percebe como é que o açúcar desaparece das prateleiras em Portugal...

Até porque em 2009 - numa medida da qual Paulo Rangel se sentiria orgulhoso - o Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas aprovou o Programa Nacional de Reestruturação para o Sector do Açúcar...

Querem ver que isto não vai lá com "ajudas suplementares à diversificação", com "apoios à criação de actividades alternativas na vertente utilização biomassa", com "complementos a investimentos em infra-estruturas relacionadas com a evolução e a adaptação da agricultura" ou com a "criação de serviços de apoios à gestão de recursos hídricos" ?

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Marques Mendes na TVI24

aqui o sugeri uma vez mas vale a pena repetir: o programa do Marques Mendes às 22.30h na TVI24 é, hoje em dia, o melhor programa de opinião política: curto, certeiro, incisivo, marca muitas vezes a agenda dos dias seguintes, como foi este final de semana o caso do regime compensatório para funcionários açorianos, ou o caso da nova empresa que este Governo pretende criar.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

ANA é o novo mecenas do Teatro Nacional São João

A que propósito é que uma empresa pública cuja situação económica não é brilhante vira mecenas? não será melhor que utilize as folgas que pelos vistos dispõe para reduzir os custos aeroportuários, melhorando por esta via os chamados "custos de contexto" das empresas a operar em Portugal?
Se o Estado pretende financiar a cultura, prefiro que o faça directamente e em resultado de uma qualquer opção política. Com efeito e bem analisadas as coisas, quem autorizou a ANA a fazer mecenato com o meu dinheiro?
Só espero que esta opção empresarial da ANA de doar dinheiro público para este concreto mecenato nada tenha que ver com as recentes discussões à volta do modelo de gestão do aeroporto Sá Carneiro.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A toda a prova

Não fosse a minha fé inabalável na honestidade e na atitude de desapego de José Sócrates em relação ao poder, ainda me poderia passar pela cabeça que o senhor primeiro-ministro estaria a tentar manter-se no poder até à provável intervenção do FMI.
Claro que nessas circunstâncias, a "estabilidade seria mais necessária do que nunca", as "coligações negativas" nefastas para o país e a necessidade de um "parceiro para o tango" ainda maior...
Mas não. Não é possível. Conhecendo Sócrates como o conheço, sei que nunca poria os seus interesses à frente dos de Portugal.

domingo, 7 de novembro de 2010

Civil e criminalmente....

Quem passa por zonas industriais deste país (agora zonas empresariais) vê que, para quem possui liquidez, um dos negócios do momento é a construção de pavilhões para aluguer. Uma excelente oportunidade de negócio está na construção de prisões para alugar ao estado! É que a avançar a proposta de Pedro Passos Coelho não haverá certamente prisões para tanta gente...
Para o estado resolver o problema podia sempre optar por mais uma Parcerias Público-Privado, mas dizem que estas também podem ter incluído pacotes de férias.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Ainda o acordo relativo ao OE

Creio que, em termos globais e por mérito da actual direcção, o processo de negociação do orçamento correu bem ao PSD. A escolha de Eduardo Catroga foi bastante feliz. Sócrates sai cada vez mais marginalizado e Passos Coelho com a imagem reforçado; Marcelo tem razão.
Só tenho dúvidas numa questão: não teria sido melhor que, a partir o anúncio de ruptura das negociações de 4ª feira de manhã, o PSD simplesmente anunciasse a abstenção e não aparecesse como co-autor deste orçamento? Por outro lado, também é verdade que com o retomar das negociações o PSD conseguiu algumas cedências por parte do PS, como são o caso da limitação do fim das deduções fiscais no IRS aos dois escalões de rendimentos mais elevados ou a manutenção de todos os bens alimentares no escalão mais baixo do IVA; e esse é um activo que pode ser bem explorado.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Propostas para o orçamento - RTP

Já que é preciso cortar tanto gordura, porque não privatizar a RTP? Além do encaixe da venda, a contabilizar em 2011, são 300 milhões de Euros por ano! Vale a pena pensar nisso.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Ainda o Orçamento

Circulam por aí umas teses, com inegáveis méritos, de que o PSD deveria chumbar o Orçamento de Estado. Quem as defende pretende uma ruptura com o passado. Sucede que para que tal ruptura possa ser um argumento de análise a ponderar impõe-se que, por um lado, o PSD apresente um programa de ruptura, coisa que já poderia ter feito e que deseperadamente espero que faça antes ou durante a discussão do Orçamento de Estado e, por outro lado, que não se chegue ao ponto em que as instituições internacionais tenham de intervir no país.
Se o PSD não apresentar um programa de ruptura (ainda que por etapas) antes ou durante a discussão do orçamento e caso opte por chumbá-lo, quando é que terá ocasião para apresentar tal programa de ruptura? daqui a cerca de um ano, na altura da campanha eleitoral e contra as medidas acordadas pelo PS com a UE e o FMI? Que credibilidade poderá ter o PSD se não responder ao desafio do Ministro das Finanças para apresentar cortes de despesa alternativos aos aumentos de impostos propostos?
Se se der o caso de as instâncias internacionais terem de entrar no país, expliquem-me que medidas poderá o PSD apresentar daqui a 1 ano que sejam diferentes e se afastem das medidas acordadas pelo PS com aquelas instâncias?
Faz bem o PSD em pressionar o Governo a negociar mas, se este, tal como me parece ser uma evidência, mantiver o interesse em não ver aprovado o seu Orçamento, creio que não haverá muitas outras alternativas para o PSD se não zurzir na proposta de Orçamento de Estado, apresentar as suas alternativas e, por fim, abster-se. Isto para que, quando chegar a sua vez, possa efectivamente proceder a uma inversão no rumo do país.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Chumbo do Orçamento de Estado

Porque tudo aponta para que o Governo pretenda um chumbo do OE e para que o PSD não fique na posição de quem apenas diz "não", impõe-se que com a maior urgência indique quais os cortes de despesa adicionais que faria para evitar o aumento de impostos. Poderá começar pelos cortes indicados por Marques Mendes, continuando pelos que PPC indicou aquando da sua campanha, nomeadamente pela privatização da RTP, e todos os outros que puder e souber. Acabe-se de uma vez por todas com as generalidades e abstracções! arrisque-se uma solução alternativa enquanto faz sentido tê-la, ... antes que nos imponham outra.

Orçamento de Estado

A forma rápida e liminar como o Governo recusou a abertura dada pelo PSD, agora por intermédio de Miguel Relvas, para negociar o OE deixa claro que é sua intenção esticar a corda até ao intolerável, ou mesmo para lá disso. O Governo quer eleições!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Perigosa optimista!

Dou agora razão àqueles que consideravam que Manuela Ferreira Leite não tinha condições para governar o país. Ela era, efectivamente, de um optimismo desmesurado!

sábado, 18 de setembro de 2010

Proposta de revisão constitucional

- Os destaques: aqui

- O quadro comparativo entre algumas soluções constitucionais em diferentes países europeus;

- O projecto de revisão, aqui.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Revisão Constitucional e PSD

Para quem pudesse ter dúvidas, aqui está uma das razões pela qual nunca se deveria ter aberto esta discussão sobre a revisão da Constituição: uma ingovernável discussão sobre detalhes e intenções escondidas que nos desvia do que é vital à nossa sobrevivência.
O PSD conseguiu que a atenção mediática se deviasse do descalabro económico e social que se nos depara diariamente para uma frutuosa e necessária conversa sobre os desígnios escritos da nação. É obra!
Sucede que chegámos àquele momento em que a realidade se nos vai impor e eu já não vejo qualquer interesse em tentar antecipar, por escrito, esse momento.
Deve ser por causa desta tão necessária discussão teórica que o PSD deixou de exigir as medidas práticas de redução de despesas por parte do Estado que já advogou, como seja a venda da RTP e de uma série de outras empresas públicas, ou de propor novas medidas.
Passemos às políticas alternativas e deixemos cair a impossível e desnecessária discussão constitucional.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Prémios de gestores de topo vão depender de prazos de pagamentos

Ou o assumir da vilanagem por parte do governo PS.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

No country for young men

Na viagem para o trabalho, hoje de manhã, ouvi na rádio que entre 2005 e 2009 70000 portugueses por ano deixaram o país, à procura de outras condições de vida. Cenário bem distinto da propaganda governamental. É caso para relembrar Adriano Correia de Oliveira a cantar o poema de Rosália de Castro!
Muito bonita a música mas bem triste!


quinta-feira, 8 de julho de 2010

O governo relativo

O Governo, pela voz de Silva Pereira "relativiza" a decisão do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias sobre a golden-share na PT.
Mais um belo exemplo que o PS dá de respeito pela lei e pelos tribunais. Ou já chegámos a um ponto em que já nem sequer se respeita a famosa "ética republicana"? Ou será que é isto mesmo a tal ética republicana?

Silva Pereira afirma ainda que a decisão do Tribunal Europeu "não produziu nenhuma alteração em concreto da realidade"! Como é óbvio!
A realidade, para o PS, altera-se com as manobras legislativas tipo Casa-Pia, com os kits de masturbação do Ministério da Educação, ou com o pseudo-casamento gay!

Quanto ao título da notícia: "o governo relativiza", sugiro que a imprensa (se é que ainda não o fez ) crie um template e o vá aplicando à medida que Sócrates e companheiros se pronunciem sobre qualquer assunto. Teríamos qualquer coisa do género:

- "Governo relativiza montante da dívida pública"
- "Governo relativiza custos do TGV"
- "Governo relativiza candidatura de Manuel Alegre"
- "Governo relativiza sondagens"
- "Governo relativiza desgoverno"
- ...

quarta-feira, 30 de junho de 2010

O exemplo do futebol

Independentemente das virtudes do futebol, creio que se trata do desporto colectivo mais universal, pelo menos no refere ao número de países em que realmente é praticado. Com uma selecção que está longe de ser a nossa melhor das últimas décadas e um treinador que não é o Mourinho dos "Mr.s" fomos uma das 16 melhores selecções do mundo. Mesmo assim o país entra em desespero!
Se na economia, educação, justiça, etc... tivermos a mesma ambição posso garantir que no próximo mundial o país deixará de estar em crise, a não ser que seja por causa do futebol!

sábado, 26 de junho de 2010

Mundial dos Papagaios

O Grupo da Boavista é um grupo sério pelo que posts a falar e futebol são raros, senão mesmo inexistentes. Mas em tempo de mundial um post sobre a bola será perdoado. Em bom rigor não é bem sobre futebol...
Talvez encorajados pelo sucesso da propaganda do governo, as televisões decidiram dedicar horas e horas ao futebol mas sem mostrar futebol. Creio mesmo que assumiram que só um ser verdadeiramente exótico está interessado em ver os golos sem saber a cor da roupa interior do Cristiano Ronaldo.
Sim, gosto de futebol mas, dada a hora a que decorrem os jogos, vi muito poucos. Quando à noite tento ver como decorreram os jogos vejo nas televisões um pequeno resumo, seguido de minutos intermináveis de comentários dos papagaios da bola, antes do resumo do jogo seguinte, que já não vejo... É o mundial dos papagaios. Os espectadores da TV é que serão cada vez menos...
E em tempo de crise tudo isto deve custar a todos com benefício de poucos...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Uma nova ideia de sociedade

Os momentos de crise são grandes oportunidades para se repensar e transformar a forma de organização da Sociedade e do Estado.

Eis um excelente exemplo:

Uma nova ideia de sociedade

"A cidadania está em crise e a democracia não tem contribuído para diminuir as relações desiguais nas sociedades modernas. Para solucionar de forma sustentável estes problemas o governo inglês criou a “Big Society” tendo como principal rumo de acção o envolvimento dos serviços locais com grupos a nível de bairro.
(...)
"O ponto-chave desta “nova sociedade” é o papel do Estado em que fornece as plataformas e as ferramentas para que a sociedade civil possa definir os seus próprios fins, contrariamente à linha de orientação “top-down” em que o Estado é que define e centraliza a decisão."

terça-feira, 15 de junho de 2010

Sempre,mas sempre à pele...

Ora aí está, Bruxelas diz que o plano de austeridade apresentado pelo Governo é optimo mas está, digamos, mal explicado.
Não consigo imaginar como é que, numa situação como a presente e já depois de termos sido chamados a fazer melhor, nós ainda assim esticamos a corda. Ou estamos perante extraordinários irresponsáveis ou extraordinários jogadores de poker. Escusado será dizer que nenhuma das hipóteses nos interessa.

A Espanha não é Portugal

Em Espanha, já nem sequer existe a preocupação em ocultar as sérias dificuldades de financiamento de alguns dos seus bancos no mercado interbancário.

Por cá, tal não é dito pelo secretário de estado do Tesouro (até porque não temos nenhum...), mas as recentes visitas de alguns banqueiros a Bruxelas têm o mesmo efeito.

Entretanto, Zapatero desmente os rumores que dão conta de um possível recurso ao fundo de estabilização do euro. Todos acreditamos. Como também acreditámos quando Sócrates e Teixeira dos Santos reiteraram até à exaustão que não haveria aumento de impostos em Portugal.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Sócrates em propaganda na Venezuela

Lê-se isto e pergunta-se: o que mais nos irá acontecer?
Só espero que as 6 indignantes horas que o nosso Primeiro Ministro teve de esperar pelo seu amigo Chavez tenham valido mais a pena que o resultado dos contratos celebrados no âmbito do anterior encontro entre as mesmas partes. Preocupa-me, todavia, constatar que alguns dos contratos agora anunciados sejam os mesmos que haviam sido anteriormente assinados.
Pior que tudo isto era se os negócios agora, ou antes, assinados acabassem expropriados, prática que parece está a generalizar-se por aquelas bandas.


Marques Mendes

O programa de opinião de Marques Mendes na TVI24 merecia outra exposição. Provem!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Acerto e dúvida

Esta é uma boa medida. Só não consigo antecipar que circunstâncias futuras poderão justificar um regresso à possibilidade de se cumularem pensões nos moldes actuais: equidade e justiça é que não é certamente.
Quando é que vamos perceber que as circunstâncias excepcionais de que se fala não são estas que agora nos são (e que nos vão continuar a ser) impostas, antes naquilo que estávamos a viver?

terça-feira, 18 de maio de 2010

Para que serve o presidente da República?

Já desde os tempos de Jorge Sampaio que não consigo deixar de pensar que a presidência da república é uma total inutilidade. Um presidente não será um maus presidente desde que não se agite muito. Jorge Sampaio foi chamado a tomar 2 decisões e das duas vezes provou, em minha opinião, que não estava à altura do cargo que ocupava.
Sendo Cavaco um homem de acção pensei que pudesse fazer parecer o cargo útil. Toda a sua presidência é dominada pela gestão da sua reeleição, tornando penosas de ouvir muitas das suas intervenções. Revisão constitucional urgente é, quanto a mim, tornar o mandato presidencial único. Mas o cúmulo surge agora, a propósito de uma decisão que até considero pouco relevante, ao tomar a verdadeira posição de Pilatos. Não concordo mas que posso fazer? Demita-se! Ou muito me engano ou dificilmente vejo razões para voltar a votar em eleições presidenciais!