quarta-feira, 30 de junho de 2010

O exemplo do futebol

Independentemente das virtudes do futebol, creio que se trata do desporto colectivo mais universal, pelo menos no refere ao número de países em que realmente é praticado. Com uma selecção que está longe de ser a nossa melhor das últimas décadas e um treinador que não é o Mourinho dos "Mr.s" fomos uma das 16 melhores selecções do mundo. Mesmo assim o país entra em desespero!
Se na economia, educação, justiça, etc... tivermos a mesma ambição posso garantir que no próximo mundial o país deixará de estar em crise, a não ser que seja por causa do futebol!

sábado, 26 de junho de 2010

Mundial dos Papagaios

O Grupo da Boavista é um grupo sério pelo que posts a falar e futebol são raros, senão mesmo inexistentes. Mas em tempo de mundial um post sobre a bola será perdoado. Em bom rigor não é bem sobre futebol...
Talvez encorajados pelo sucesso da propaganda do governo, as televisões decidiram dedicar horas e horas ao futebol mas sem mostrar futebol. Creio mesmo que assumiram que só um ser verdadeiramente exótico está interessado em ver os golos sem saber a cor da roupa interior do Cristiano Ronaldo.
Sim, gosto de futebol mas, dada a hora a que decorrem os jogos, vi muito poucos. Quando à noite tento ver como decorreram os jogos vejo nas televisões um pequeno resumo, seguido de minutos intermináveis de comentários dos papagaios da bola, antes do resumo do jogo seguinte, que já não vejo... É o mundial dos papagaios. Os espectadores da TV é que serão cada vez menos...
E em tempo de crise tudo isto deve custar a todos com benefício de poucos...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Uma nova ideia de sociedade

Os momentos de crise são grandes oportunidades para se repensar e transformar a forma de organização da Sociedade e do Estado.

Eis um excelente exemplo:

Uma nova ideia de sociedade

"A cidadania está em crise e a democracia não tem contribuído para diminuir as relações desiguais nas sociedades modernas. Para solucionar de forma sustentável estes problemas o governo inglês criou a “Big Society” tendo como principal rumo de acção o envolvimento dos serviços locais com grupos a nível de bairro.
(...)
"O ponto-chave desta “nova sociedade” é o papel do Estado em que fornece as plataformas e as ferramentas para que a sociedade civil possa definir os seus próprios fins, contrariamente à linha de orientação “top-down” em que o Estado é que define e centraliza a decisão."

terça-feira, 15 de junho de 2010

Sempre,mas sempre à pele...

Ora aí está, Bruxelas diz que o plano de austeridade apresentado pelo Governo é optimo mas está, digamos, mal explicado.
Não consigo imaginar como é que, numa situação como a presente e já depois de termos sido chamados a fazer melhor, nós ainda assim esticamos a corda. Ou estamos perante extraordinários irresponsáveis ou extraordinários jogadores de poker. Escusado será dizer que nenhuma das hipóteses nos interessa.

A Espanha não é Portugal

Em Espanha, já nem sequer existe a preocupação em ocultar as sérias dificuldades de financiamento de alguns dos seus bancos no mercado interbancário.

Por cá, tal não é dito pelo secretário de estado do Tesouro (até porque não temos nenhum...), mas as recentes visitas de alguns banqueiros a Bruxelas têm o mesmo efeito.

Entretanto, Zapatero desmente os rumores que dão conta de um possível recurso ao fundo de estabilização do euro. Todos acreditamos. Como também acreditámos quando Sócrates e Teixeira dos Santos reiteraram até à exaustão que não haveria aumento de impostos em Portugal.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Sócrates em propaganda na Venezuela

Lê-se isto e pergunta-se: o que mais nos irá acontecer?
Só espero que as 6 indignantes horas que o nosso Primeiro Ministro teve de esperar pelo seu amigo Chavez tenham valido mais a pena que o resultado dos contratos celebrados no âmbito do anterior encontro entre as mesmas partes. Preocupa-me, todavia, constatar que alguns dos contratos agora anunciados sejam os mesmos que haviam sido anteriormente assinados.
Pior que tudo isto era se os negócios agora, ou antes, assinados acabassem expropriados, prática que parece está a generalizar-se por aquelas bandas.


Marques Mendes

O programa de opinião de Marques Mendes na TVI24 merecia outra exposição. Provem!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Acerto e dúvida

Esta é uma boa medida. Só não consigo antecipar que circunstâncias futuras poderão justificar um regresso à possibilidade de se cumularem pensões nos moldes actuais: equidade e justiça é que não é certamente.
Quando é que vamos perceber que as circunstâncias excepcionais de que se fala não são estas que agora nos são (e que nos vão continuar a ser) impostas, antes naquilo que estávamos a viver?