terça-feira, 18 de maio de 2010

Para que serve o presidente da República?

Já desde os tempos de Jorge Sampaio que não consigo deixar de pensar que a presidência da república é uma total inutilidade. Um presidente não será um maus presidente desde que não se agite muito. Jorge Sampaio foi chamado a tomar 2 decisões e das duas vezes provou, em minha opinião, que não estava à altura do cargo que ocupava.
Sendo Cavaco um homem de acção pensei que pudesse fazer parecer o cargo útil. Toda a sua presidência é dominada pela gestão da sua reeleição, tornando penosas de ouvir muitas das suas intervenções. Revisão constitucional urgente é, quanto a mim, tornar o mandato presidencial único. Mas o cúmulo surge agora, a propósito de uma decisão que até considero pouco relevante, ao tomar a verdadeira posição de Pilatos. Não concordo mas que posso fazer? Demita-se! Ou muito me engano ou dificilmente vejo razões para voltar a votar em eleições presidenciais!

sábado, 8 de maio de 2010

Pelos cabelos

Como se vê por aqui, Sócrates já não faz o que quer. O problema é que já só faz o que lhe ordenam. O PSD que tome boa nota.

Outra vez ultrapassado

Ultrapassado uma vez mais pelas circunstâncias, agora em clara e suspeita conspiração contra a evidência, o Sr. Sócrates veio dar o dito por não dito e anunciar a inevitável suspensão de um conjunto de investimento público em "obras de regime". Fê-lo, porém, no minuto seguinte a ter tornado irreversível o TGV e vá-se lá saber que mais. Pior que a suspeita, porque apenas uma mais, a assinatura do TGV foi uma clara recusa do compromisso ofrecido pelo PSD que, agora, reforçado pela confirmação da correcção das suas exigências, terá de equacionar até onde poderá e deverá esticar a corda.
A minha dúvida é apenas saber se, comprovado que está que o Governo não tenciona antecipar-se às circunstâncias e alterar substancialmente o que quer que seja, tal como se impõe, vale a pena continuar a sustentar esta acelerada degradação. Qual será o momento menos mau para tentarmos evitar que sejam as instâncias internacionais a assumir as nossas rédeas?





sexta-feira, 7 de maio de 2010

Proibição do Facebook


A Câmara Municipal de Coimbra proibiu recentemente o acesso de todos os seus funcionários ao Facebook.

A questão do livre acesso da Internet nos locais de trabalho pode colidir com a produtividade.

A medida da Câmara é legítima e provavelmente acertada.

Sempre que for difícil o “princípio da utilização responsável”, haveria que ponderar uma “internet happy hour” em que os funcionários poderiam aceder à internet por uns minutos uma ou duas vezes ao dia para as suas “necessidades essenciais” sem restrições.

Artigo Publicado no Jornal Metro 7 de Maio 2010
http://www.readmetro.com/show/en/Lisbon/20100507/1/9/

Descarado, mas organizado, abandalhamento

Quando imaginamos que já vimos tudo e que não há muito mais para nos ser tomado, eis que que nos enganamos uma vez mais. Numa altura em que precisamos assustadoramente de ordem e exemplo, o nosso insuspeito governo achou por bem nomear para uma instituição tão relevante para o adequado funcionamento da economia e que deveria ser e aparentar ser independente, como é o caso da ERSE, um dirigente do PS.

Fica agora mais difícil que a política remuneratória da EDP venha a sofrer quaisquer consequências, tal como sugeri aqui.


quinta-feira, 6 de maio de 2010

Furto (des)qualificado

No episódio relacionado com o furto de gravadores de jornalistas por parte do deputado Ricardo Rodrigues espanta-me a inimaginável técnica demonstrada pelo Sr. deputado no que, afinal, parece ter sido o exercício de um direito à indignação, mas infelizmente já não me espanta a institucionalização da bandalheira que representa a intervenção sobre o caso por parte do líder parlamentar do PS. Precisamos não nos esquecermos desta gente... para que não venham outros mais como eles: o nosso irremediável fim.