Ultrapassado uma vez mais pelas circunstâncias, agora em clara e suspeita conspiração contra a evidência, o Sr. Sócrates veio dar o dito por não dito e anunciar a inevitável suspensão de um conjunto de investimento público em "obras de regime". Fê-lo, porém, no minuto seguinte a ter tornado irreversível o TGV e vá-se lá saber que mais. Pior que a suspeita, porque apenas uma mais, a assinatura do TGV foi uma clara recusa do compromisso ofrecido pelo PSD que, agora, reforçado pela confirmação da correcção das suas exigências, terá de equacionar até onde poderá e deverá esticar a corda.
A minha dúvida é apenas saber se, comprovado que está que o Governo não tenciona antecipar-se às circunstâncias e alterar substancialmente o que quer que seja, tal como se impõe, vale a pena continuar a sustentar esta acelerada degradação. Qual será o momento menos mau para tentarmos evitar que sejam as instâncias internacionais a assumir as nossas rédeas?
Sem comentários:
Enviar um comentário