Estive ontem na conferência organizada pela distrital sobre " A crise económica e os Planos de Estabilização". Onde o dirigente do gabinete de estudos do PSD, Carlos Moedas, referiu o aumento do IVA como o último dos recursos a ser utilizado no combate ao défice. Sublinhou que preferencialmente deve-se adoptar medidas de diminuição da despesa do estado!
Carlos Moedas referiu, ainda (e não consta na noticia do público), que o caminho deve ser a focalização no aumento de produtividade!
Das 3 hipóteses apresentadas como viáveis para o crescimento de um pais:
1-Aumento das horas de trabalho;
2- Investimento;
3-Aumento da produtividade;
Duas foram apresentadas como impraticáveis: A primeira porque o número de horas médias de um trabalhador em Portugal está bem acima da média europeia, a segunda … basicamente… por não existirem poupanças, nem interesse externo em investir no nosso país. Sendo a última – o aumento da produtividade, o caminho a seguir!
Um outro ponto interessante da conferência, foi o quadro apresentado, por Carlos Moedas, do tecido empresarial do nosso país. Referiu, que as empresas portuguesas estão maioritáriamente divididas em 2 Grupos: As empresas “elefantes” ( tão grandes que o estado tem que conviver com elas…) e as empresas “Ratos” que não crescem, não geram riqueza nem emprego.. que nascem e morrem na mesma. A aposta, na opinião de Carlos Moedas, deve ser num outro grupo de empresas - As empresas “gazelas”: jovens, versáteis e ágeis! Neste sentido, o papel do estado deve ser o de permitir e criar condições para o aparecimento e desenvolvimento deste tipo de empresas.
Pontos de vista fundamentais para o crescimento: diminuição da despesa pública, aumento da Produtividade e dinamização do tecido empresarial português!
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