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quarta-feira, 20 de maio de 2009

Em nome da liberdade

Em nome da liberdade, a esquerda radical e jacobinista resolveu impôr a obrigatoriedade da sua visão sobre o que é o homem (e a mulher e termos afins) e o modo como deve viver a sua sexualidade.

antes me debrucei sobre os argumentos de alguns ilustres representantes da liberdade de impôr esta visão.

Aconselho ainda a leitura do texto do Nuno Lobo no Cachimbo, deixando aqui um pequeno extracto do mesmo:

"Independentemente do que pensa este ou aquele protagonista político, a educação sexual dos filhos diz respeito, primeiramente, aos pais. Assim acontece com a educação em sentido lato (art. 26º da Declaração Universal dos Direitos do Homem) e assim acontece, por maioria de razão, com a educação sexual.

(...)

A escola é, desde há muito, o lugar privilegiado para o poder político impor uma visão particular do homem, da sociedade e do mundo.

(...)

Não percebo porque é que a educação sexual nas escolas tem de ser universal e não uma opção livre das famílias. Se a liberdade não é irrelevante, se o que se tenta aqui não é a imposição de uma nova moral pública, então importa arranjar uma solução de compromisso que sirva todas as pessoas e não apenas algumas."

sábado, 16 de maio de 2009

Os festivais de Inverno

O presidente da JS, Duarte Cordeiro defende a distribuição de preservativo nas escolas. Está no seu direito.

Sigamos a sua linha de raciocínio:

Primeira afirmação:
"Com o número de gravidezes na adolescência que temos, não disponibilizar preservativos nas escolas, que é onde estão os jovens, é fugir ao problema”

Esta frase revela antes de mais a visão socialista acerca dos jovens e da educação: em princípio, os jovens devem estar na escola e o maior número de horas possível; se estão em casa, se estão com os pais, com os avós, na rua, em associações juvenis, a estudar com amigos, no cinema, algo está errado...daí o alargamento do horário de permanência nas escolas (tudo menos sair da escola, tenha ou não capacidades para frequentá-la - by the way: há jovens que não a têm)
. Os jovens existem para a escola e a escola para os jovens.

Logo, e se os jovens estão na escola, então distribuem-se os preservativos. E se os jovens estão na escola onde é que terão oportunidade de utilizar os preservativos? Pois...fica a questão...
ou a próxima iniciativa da JS, depois da criação das salas de chuto, será a da criação de espaços nas nossas escolas onde os juvens possam proceder livremente às suas manifestações de afecto?...

Segunda afirmação:
"
Gasta-se tanto dinheiro em campanhas para utilização de preservativos, distribuem-se à entrada dos festivais de Verão, porque não se há-de disponibilizá-los nas escolas, que é onde estão os jovens?”

Este paralelo entre as escolas e os festivais de Verão é absolutamente genial. Realmente, as nossas escolas são como que um grande festival! Entre porrada nos professores, passagens administrativas, malta aos berros, facadas nos colegas, assaltos à entrada...tudo são semelhanças. Para quê continuar a chamar-lhe escola? Poderíamos ter por um lado os festivais de Verão e, por ourto, os festivais de Outono, Inverno e Primavera...

Em resumo, concordemos ou não com a proposta da JS, em algo temos de assentir: os argumentos apresentados por Duarte Cordeiro são aquilo a que podemos chamar de argumentos DEFINITiVOS...