Ao longo dos anos, o PS foi acumulando e enquistando vícios de solteirão. Foi vivendo como bem quis, sem que tivesse de dar explicações a quem quer que fosse (inclusive àqueles que isso lhe haviam possiblitado...).
Essa vida de excessos e desvarios debilitou-o e a busca de uma companhia (de um parceiro, para usar uma linguagem dos nossos dias) tornou-se uma necessidade.
O parceiro há-de preencher, porém, requisitos muito especiais: não pode ocupar espaço, não pode comentar a desarrumação da casa, mas pode fazer sugestões, desde que as mesmas não impliquem qualquer mudança.
Esta é a filosofia do PS nas suas relações. E o desejo de diálogo com os outros partidos a propósito do Orçamento é mais uma proposta não-séria feita por este solteirão militante...
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