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quinta-feira, 23 de julho de 2009

Uma questão de perspectiva

O presidente do IEFP, Francisco Madelino é um bem-disposto!

Depois de o número de desempregados inscritos nos centros de empregos ter crescido 28% face ao mesmo período do ano passado, só com alguma dose de humor e boa disposição se pode afirmar que tais números apontam para uma "estagnação em termos mensais".
E pensamos nós que somos cidadãos inocentes e sabemos que este tipo de cargos é exercico por pessoas com independência política: "então o desemprego mantém-se estável, certo?"

Não! Errado. E Francisco Madelino completa: "quer no mês passado [Maio], quer este mês [Junho], os dados dão uma estagnação do crescimento do desemprego, embora essa estagnação não possa significar qualquer tipo de regozijo".

Ao menos ficámos a saber que não é para andar por aí a deitar foguetes.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Grandes obras públicas: se isto não é irreponsabilidade, então não sei o que será...

A concretizarem-se as previsões do FMI a que faz referência a Dulce Gomes, estaremos perante um cenário no mínimo dramático. 600.000 desempregados!

Não sou dos que dizem que a culpa da crise é do governo. Terá a sua quota-parte de culpa, pois em vez de preparar o país para enfrentar a realidade que se adivinhava, preocupou-se mais em distribuir Magalhães (que muitos alunos já não sabem onde param), a fechar maternidades e a pagar abortos, a fazer frente aos professores, a levar a cabo práticas de desorçamentalização, a deixar cada vez mais falidas as empresas de transporte público (CP, Metro do Porto; Carris, etc), a gastar dezenas de milhares de euros em operações triunfo, etc, etc.

Não percebo como pode o Governo andar para aí a lançar concursos para obras faraónicas, quando nos próximos anos terá de fazer um esforço financeiro enorme para apoiar os mais desfavorecidos. Se isto não é irresponsabilidade, então nao sei o que será...

Mas como na altura de pagar a factura, os actuais governantes desempenharão já cargos de topo no sector empresarial (na construção de preferência, e não será na função de trolhas, embora fosse o mais adequado para as suas capacidades técnicas...), quem vier que apague os fogos.

P.S. - Como é óbvio não é mínha intenção ofender quem tem a profissão de trolha, pela qual tenho o maior respeito.