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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Afinal o homem é mesmo é fontista...

António Sérgio, na obra Breve Interpretação da História de Portugal:

“Construir estradas e caminhos-de-ferro, empregando nisso muita gente, foi a ideia administrativa característica do fontismo. Nem por ser moda daquela época nos grandes países industriais (adiantados na faina da produção das riquezas) deixava de apresentar em Portugal especialíssimos inconvenientes, naturais consequências do nosso atraso. Aqui significava, sob outra forma o regresso à política do Transporte, quando o necessário, afinal, era reformar e reforçar a actividade da Produção."

Donde se conclui que José Sócrates anda a dar ares de modernaço "cainesiano", quando na realidade não é mais do que um antiquado fontista! O que, financeira e politiccamente falando, não augura nada de bom...

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Grandes obras públicas: se isto não é irreponsabilidade, então não sei o que será...

A concretizarem-se as previsões do FMI a que faz referência a Dulce Gomes, estaremos perante um cenário no mínimo dramático. 600.000 desempregados!

Não sou dos que dizem que a culpa da crise é do governo. Terá a sua quota-parte de culpa, pois em vez de preparar o país para enfrentar a realidade que se adivinhava, preocupou-se mais em distribuir Magalhães (que muitos alunos já não sabem onde param), a fechar maternidades e a pagar abortos, a fazer frente aos professores, a levar a cabo práticas de desorçamentalização, a deixar cada vez mais falidas as empresas de transporte público (CP, Metro do Porto; Carris, etc), a gastar dezenas de milhares de euros em operações triunfo, etc, etc.

Não percebo como pode o Governo andar para aí a lançar concursos para obras faraónicas, quando nos próximos anos terá de fazer um esforço financeiro enorme para apoiar os mais desfavorecidos. Se isto não é irresponsabilidade, então nao sei o que será...

Mas como na altura de pagar a factura, os actuais governantes desempenharão já cargos de topo no sector empresarial (na construção de preferência, e não será na função de trolhas, embora fosse o mais adequado para as suas capacidades técnicas...), quem vier que apague os fogos.

P.S. - Como é óbvio não é mínha intenção ofender quem tem a profissão de trolha, pela qual tenho o maior respeito.