Se as instituições europeias e o FMI entrarem no país, o que está cada vez mais próximo, que consequências terá isso para o Governo Sócrates? descridibilizado e totalmente desprestigiado perante a opinião pública, é imaginável que o actual Governo possa ter condições mínimas de implementar ou sustentar as medidas de verdadeiro "susto" que aquelas instituições certamente nos imporão? que sentido pode ter manter em funções um governo que acaba de lhe ver passada uma inapelável certidão de incompetência?
Uma coisa é certa, "contra factos não há argumentos" e, como tal, penso que poderemos dar por encerrada a discussão sobre os méritos da governação socialista, de agora e de antes. Espero ainda que possamos enterrar de vez a peregrina ideia de fazer intervir o Estado em tudo o que mexe: sem a anestesia do crédito, todas as intervenções do Estado no "nosso corpinho" passam a doer e, doendo, está encontrada a melhor taxa moderadora para as suas intervenções. De facto, acabado o crédito, tudo passa a ser mais fácilmente mensurável, na medida em que terá de ser feito de imediato.
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