Perante os constantes escândalos que envolvem o actual primeiro-ministro é legítimo que comparemos a actuação de Cavaco com a do anterior presidente. Por muitíssimo menos, Sampaio convocou eleições antecipadas e entregou o governo do país ao seu partido.
Se Cavaco não faz o mesmo, não é porque Sócrates não o mereça, nem porque não tenhamos já ultrapassado os limites do razoável.
A razão é apenas uma: as sondagens. Se hoje tivéssemos eleições, o PS provavelmente sairia vencedor e Cavaco já atingiu a sua quota-parte de favores (de cooperação estratégica) a José Sócrates. Mas talvez não ganhe daqui a 6/7 meses.
Se Cavaco não faz o mesmo, não é porque Sócrates não o mereça, nem porque não tenhamos já ultrapassado os limites do razoável.
A razão é apenas uma: as sondagens. Se hoje tivéssemos eleições, o PS provavelmente sairia vencedor e Cavaco já atingiu a sua quota-parte de favores (de cooperação estratégica) a José Sócrates. Mas talvez não ganhe daqui a 6/7 meses.
Caro João,
ResponderEliminarRaros são os dias em que discordamos. Mas hoje... talvez seja a má influência da sexta-feira 13 :)
Continuo a preferir ver o PR como um institucionalista e não como um estratega.
Se Sócrates não se dispuser rapidamente a prestar publicos esclarecimentos, o PR terá a obrigação de lhe exigir isso mesmo.
Só então saberemos que ilícitos (ao menos políticos) terá o PM praticado. E que consequências (políticas) resultarão dessas suas actuações.
Ao PR resta assegurar que tudo siga o seu curso natural, no seu devido tempo.
Como dizia Santo Agostinho: "Senhor, dai-me a castidade... mas não já" :)