sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Onde estão os Jorges Sampaios deste país quando precisamos deles

Perante os constantes escândalos que envolvem o actual primeiro-ministro é legítimo que comparemos a actuação de Cavaco com a do anterior presidente. Por muitíssimo menos, Sampaio convocou eleições antecipadas e entregou o governo do país ao seu partido.

Se Cavaco não faz o mesmo, não é porque Sócrates não o mereça, nem porque não tenhamos já ultrapassado os limites do razoável.
A razão é apenas uma: as sondagens. Se hoje tivéssemos eleições, o PS provavelmente sairia vencedor e Cavaco já atingiu a sua quota-parte de favores (de cooperação estratégica) a José Sócrates. Mas talvez não ganhe daqui a 6/7 meses.

1 comentário:

  1. Caro João,

    Raros são os dias em que discordamos. Mas hoje... talvez seja a má influência da sexta-feira 13 :)

    Continuo a preferir ver o PR como um institucionalista e não como um estratega.

    Se Sócrates não se dispuser rapidamente a prestar publicos esclarecimentos, o PR terá a obrigação de lhe exigir isso mesmo.

    Só então saberemos que ilícitos (ao menos políticos) terá o PM praticado. E que consequências (políticas) resultarão dessas suas actuações.

    Ao PR resta assegurar que tudo siga o seu curso natural, no seu devido tempo.

    Como dizia Santo Agostinho: "Senhor, dai-me a castidade... mas não já" :)

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