Quando vejo um autarca a fazer comparações como esta fico com a sensação, ou mesmo certeza, de que nunca vai resolver, ou perceber, os problemas de ordenamento de uma cidade. Comparar em hora de ponta e entre estações de metro diferentes meios de transporte é tão absurdo como dizer que uma lagarta ganhou uma corrida a um peão a atravessar um tronco de uma árvore.
A bem dos transportes públicos, deve-se comparar percursos efectivos dos utentes, ou seja, entre casa e o trabalho. É minha opinião que se a comparação for assim feita se perceberá que é preciso investir na eficiênia dos transportes públicos e ,nesse dia, as pessoas usarão naturalmente estes transportes.
Já agora, a propósito da bicicleta, meio de transporte do qual sou adepto, há medidas básicas a tomar, tal como alterar o código da estrada dignificando este meio de transporte, criar condições para a circulação segura e para as pessoas guardarem a bicileta nos locais de trabalho, etc. No dia em que as políticas forem nesse sentido se calhar vamos perceber que até somos mais parecidos com os nórdicos do que aquilo que alguns pensam!
A bem dos transportes públicos, deve-se comparar percursos efectivos dos utentes, ou seja, entre casa e o trabalho. É minha opinião que se a comparação for assim feita se perceberá que é preciso investir na eficiênia dos transportes públicos e ,nesse dia, as pessoas usarão naturalmente estes transportes.
Já agora, a propósito da bicicleta, meio de transporte do qual sou adepto, há medidas básicas a tomar, tal como alterar o código da estrada dignificando este meio de transporte, criar condições para a circulação segura e para as pessoas guardarem a bicileta nos locais de trabalho, etc. No dia em que as políticas forem nesse sentido se calhar vamos perceber que até somos mais parecidos com os nórdicos do que aquilo que alguns pensam!
António,
ResponderEliminarestas comparações feitas por António Costa limitam-se a estar ao nível dos argumentos utilizados pelo seu secretário-geral José Sócrates: não provam nada e só servem para desviar atenções. Mas temos de lhes reconhecer algum mérito, dado que até têm "funcionado" razoavelmente; não dá para manter uma maioria absoluta, mas sempre dá para manter o emprego.
a propósito da bicicleta...
ResponderEliminarDia 23 de Setembro, a partir das 21:30, no Clube Literário do Porto (Rua Nova da Alfândega, 22, Porto – à ribeira), a Campo Aberto organiza um debate sobre "Ciclovias e utilização de bicicletas como transporte urbano"
mais informações em http://www.campoaberto.pt/2009/09/20/debate-ciclovias-e-utilizacao-de-bicicletas-como-transporte-urbano/
Não podia haver comparação mais imbecil para fazer naquele dia... AC fê-la... e acredito que houve muita gente que "papou".
ResponderEliminarPorquê? porque era um Porsche... e o povo pensa logo: "é bem feita, para os ricaços, querem todos vir de Porsche pró trabalho e querem mais túneis... vão-se lixar!!"
Caso das Escutas: A Teoria da Conspiração
ResponderEliminarToda esta questão à volta das escutas ao PR parece ser encenada. Dá a impressão de que tudo isto foi armado com um propósito bem definido. Mas talvez o objectivo de que alguns analistas falam não seja realmente o verdadeiro.
Há muito que se fala de uma alteração do sistema político português (mesmo que temporariamente). Grandes e pequenas figuras dos dois maiores partidos (PS e PSD) e também de outros quadrantes da sociedade já disseram em público que seria uma forte hipótese - para resolver a crise que atravessamos - ter um regime presidencialista.
Todos falam nisto tendo como pressuposto que Cavaco Silva seria o presidente que iria liderar esta mudança e que portanto nomearia um governo "de salvação". Conhecendo Cavaco sabemos que este governo não comportaria 99% dos políticos de hoje (nem de PS, nem de PSD).
Assim, parece óbvio que toda esta questão das escutas foi inventada por alguns elementos do PS, em conjunto com outros do PSD, para definitivamente "deitar abaixo" Cavaco Silva antes da decisão das legislativas. É que a hipótese de que falei atrás poderia ser posta em cima da mesa, desde já, caso nenhum dos partidos tivesse maioria.