terça-feira, 22 de setembro de 2009

O aluno de Marcelo

O Festival da Canção já la vai. Mas Vitorino, na televisão do governo do seu partido, dá-nos música. E diz-nos que "é impensável que possa haver há 18 meses neste país um clima de suspeição". Pois é. Antes fosse.

Mas vamos por partes.

Em primeiro lugar, querer atribuir ao Presidente da República uma acção supostamente levada a cabo por um assessor da presidencia é o mesmo que dizer que foi Sócrates quem pôs os cornos à bancada comunista.

Depois, não consegue deixar de se comportar como responsável pela campanha eleitoral do PS e ainda lança o seguinte recado:

"o pior que se podia fazer para matar esta questão era tentar encontrar ganhos políticos de um episódio funesto, lamentável e em relação ao qual tudo deve ser completamente esclarecido"

Cada vez estou mais de acordo com os que afirmam que a televisão que se encontra sob a alçada de Santos Silva, só serve para fazer fretes aos partidos que se encontram no governo.

1 comentário:

  1. De facto, esta intervenção de Vitorino seria digna da Gala dos Pequenos Cantores...

    Apesar de não me agradar a demissão ontem decidida pelo Presidente da República, que teve a virtualidade de proclamar a suspensão da campanha eleitoral por 6 dias e de alargar, tanto quanto possível, o antes restrito círculo de suspeição.

    E ainda dá azo a ouvirmos de Santos Silva que esta campanha tem sido feita de "casos, de incidentes, de tentativas de aproveitamento político", assim demonstrando que atirar a pedra e esconder a mão é uma arte só ao alcance de alguns...

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