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Parece que, definitivamente, o asco contra a opinião própria e o direito à sua expressão não se limita apenas a uns quantos politicos que convivem mal com aquilo que deles opinam. Pelos vistos também no mundo da bola isto está para ficar. Com as devidas distâncias, o seleccionador nacional está para o futebol como o PM para a politica (ambos têm ainda um presidente acima de si e ambos têm sobre os ombros a responsabilidade de levar o mais longe e dignamente possivel o nome do país e a esperança dos portugueses) e, como tal, também a ele se exige dignidade, abnegação e respeito pela função que ocupa. Mas, ao contrário de Socrates, falta a Queiroz a estaleca e os meios para resolver as coisas de uma forma menos troglodita! O Sr. não se importou nem do local - curiosamente não um restaurante mas um bar no VIP lounge da Portela - nem de quem nele estava para agredir um opinion maker futebolistico e, pior, passados uns minutos desvalorizou a situação como se o acto fosse perfeitamente normal. Ou muito me engano ou o aprendiz de Sá Pinto vai ter que comprar umas luvas de boxeur e começar a treinar para o próximo Mundial!
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