domingo, 28 de fevereiro de 2010

Rangel e as funções do estado

António:

Parece que em relação à privatização da RTP, não haverá consenso. O que é pena, pois se Rangel entende que a principal herança do PS é a dívida, não se percebe por que razão se recusa a privatizar um canal de televisão que presta um serviço que pode ser (e já é) prestado por privados e que custa aos portugueses cerca de 400 milhões de euros/ano. E este nem sequer é o principal custo de o governo controlar a televisão pública, como se vê no recente saneamento de Marcelo Rebelo de Sousa ou no tratamento dado ao envolvimento dos amigos do primeiro-ministro no take-over da TVI.

Convenhamos que não basta apenas chamar a atenção (e bem) para a "claustrofobia democrática". É também necessário criar as condições para que casos destes não se repitam...

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