Sabendo tudo o que havia para saber, o Governo e o PS optaram por apresentar o Orçamento de Estado que apresentaram: um brutal crescimento da despesa e do endividamento públicos. Excitados com o fim do capitalismo e com o regresso ao socialismo e a uma economia mais dirigida, recusaram-se a ver o que verdadeiramente estava aí: um Estado e um gasto público insustentáveis e o inevitável fim do período de carência dos empréstimos feitos. O Governo e o PS exigiram, então, sentido de responsabilidade à oposição para aprovar ou deixar passar aquela manifesta estupidez. O que foi feito. Agora que a realidade, ela própria, passados poucos dias, decidiu chamá-los de estúpidos, vêm pedir novamente à oposição sentido de responsabilidade: o sentido de responsabilidade de permitirem que os estúpidos, eles próprios e mais ninguém, corrijam como bem entenderem a sua estúpidez.
Não sei se a história se repete, mas suspeito que a realidade repita a história e que nos chame, agora a todos nós, de estúpidos.
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