Paulo Rangel continua à procura do seu melhor registo: entrou com agressividade nesta corrida à liderança do PSD, mas, progressivamente e acompanhando os seus problemas de falta de memória, passou para um registo letárgico.
No debate de ontem, não compareceu, afinal, o inicial animal feroz, nem o subsequente português (demasiado) suave. Quer na forma quer no conteúdo, Rangel é, simplesmente, mais um deputado que apressadamente veio do frio.
Não questiono que Paulo Rangel entenda intitular-se como o candidato da ruptura. Mas, pelo que ontem assistimos, será certamente da "piquena" ruptura... talvez mesmo, da micro-ruptura.
* Também publicado no Albergue Espanhol
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