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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Estas e outras perguntas...

Sócrates comprometeu-se a apoiar Alegre nas presidenciais do próximo ano, em troca do apoio seu nas legislativas? Esse compromisso (a ter existido) será para manter?
Se o PS apoiar o poeta veremos Louça e Sócrates de mão dada gritando “Alegre! Alegre!”?
Não obstante a curtíssima memória dos portugueses, correria o PS o risco de se descaracterizar caso se confirme esta aliança com a esquerda radical?
No caso de apresentar um candidato próprio deverá o PS apresentar um nome forte ou arriscar-se a mais uma humilhação? José Sócrates tem mais a ganhar com Cavaco em Belém ou com um presidente socialista?


domingo, 17 de janeiro de 2010

O poeta Alegre

Alegre diz que o país precisa “mais que uma visão contabilística". Em relação a Alegre é sempre difícil perceber se está a recitar poesia ou a falar a sério (não que através da poesia não se digam coisas muito sérias...), mas se não é poesia, não estou a ver como vai convencer a maioria dos portugueses a votar nele. Quando falo na maioria dos portugueses, falo dos que têm de contar os tostões ao fim do mês, dos que têm contas para pagar, dos que têm taxas de endividamento 135% superiores ao rendimento disponível, enfim dos que não vivem há décadas da política. Com este discurso não estou a ver como encontrará a tão necessária "identificação" com as preocupações do eleitorado. Mas isso devo ser eu que tenho uma visão contabilística...

Quem de certeza não teve visão contabilística foi a Aerosoles, a Quimonda, a Air Luxor, etc. Sugiro que Alegre passe por lá durante a campanha. O quê? Já fecharam?

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Uma no cravinho outra na ferradura

João Cravinho defendeu a participação de Manuel Alegre na elaboração do programa de governo do PS.
Segundo o administrador do BERD, José Sócrates deveria “convidar Manuel Alegre a responsabilizar-se, conjuntamente com Vitorino, pela elaboração de um programa de governo, para uma síntese daquilo que deve ser a posição do PS no sentido de congregar em torno de um núcleo forte de princípios, propostas eleitorais [em] que se perceba nitidamente que a esquerda se possa rever nelas”. Ou seja, uma bela duma saladinha russa para agradar a gregos e troianos.

Como é óbvio, tal não acontecerá.

Antes de mais, porque Manuel Alegre revela uma maior inclinação (e dizem que também talento) para a poesia e a prosa indigesta do programa eleitoral do PS não é capaz de atrair a mais paciente das almas (sem contar obviamente com a polivalente Dianta Mantra/Julião).

Por outro lado, o próprio Alegre, revelando-se como homem de fé, apressou-se a dizer que “seria preciso um milagre para eu mudar e nestas coisas os milagres são difíceis”. Ou seja, a parada ainda está demasiado baixa.

Calculismos eleitorais à parte, o que mais estranha no meio desta sugestão de Cravinho, é a perfeita indiferença com que este encara a hipotética elaboração de um programa eleitoral baseado em convicções tão diferentes e até contraditórias como as de Vitorino e de Alegre.

Sendo a corrupção uma das especialidades de Cravinho, é caso para perguntar se não estaremos perante mais uma caso de corrupção intelectual...


terça-feira, 7 de julho de 2009

Ana e Elisa Retroactivas

E agora Ana? E agora Elisa? Estão satisfeitas convosco próprias?

O PS já estava suficientemente dividido. Mas agora é Alegre quem pressiona Ana Gomes e Elisa Ferreira a renunciar ao seu lugar no Parlamento Europeu.
Que margem de manobra têm ainda estas duas candidatas autárquicas e/ou europeias?
Com que cara farão campanhas junto dos seus potenciais eleitores?

Se não é democraticamente correcta a dupla candidatura de Ana e Elisa, não me parece que anunciar "leis "com efeitos rectroactivos seja propriamente o mais justo. Enfim, labirintos onde o PS tanto gosta de se meter. Deve ser a vertigem do risco...


sexta-feira, 15 de maio de 2009

Alegre: Chapeaux!

Manuel Alegre além de poeta revela dotes de excelente estratega político. E também de ter um enorme descaramento!

Então não é que decide ficar fora das listas do PS ao Parlamento e ao mesmo tempo fica no PS. Duma assentada, consegue:

1. resguardar-se da actividade parlamentar não correndo o risco de tomar posições que desagradem ao centro que necessita para vencer as presidenciais.

2. o mesmo tipo de não-intervenção se aplica à extrema-esquerda; não lhes dará razões para o não apoiarem pois não serão dele os votos que permitirão fazer passar orçamentos ou algumas medidas ditas "liberais" ou "capitalistas" do PS.

3. Consegue que os seus apoiantes do MIC tenham uns lugarzitos de deputados, ficando em maior dívida para com ele (aliás se não fosse Alegre, nem deles ouviríamos falar).

4. Permite-lhe continuar a alimentar o drama, o romance (escrito aliás pelo seu próprio punho) e assim ir emitindo umas opiniões aqui e ali, quando mais lhe convier!

É de se lhe tirar o chapéu. Venha daí esse charuto!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Atentado à política e à moral

Segundo Augusto Santos Silva, está "em curso uma tentativa de assassinato político e moral de José Sócrates".
Considerando que Santos Silva não deixa cair em esquecimento o Caso Freeport, hostiliza permanentemente Alegre e, sem pruridos, assume a vontade de "malhar" à esquerda e à direita, ficamos com dúvidas se não pretenderá o mesmo reivindicar a autoria da tentativa de atentado...

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Fogo amigo?

A antiga dirigente socialista, Ana Benavente, defendeu que José Sócrates ainda tem explicações para dar ao país sobre o caso Freeport, e que o devia fazer antes de se escudar em “cabalas”.
Se um Alegre incomoda muita gente, uma alegrista incomoda muito mais...

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Anunciadas coligações

Por mais que as aparências façam crer o contrário, as eleições legislativas serão frutuosas em coligações: o Eng. Sócrates concorrerá coligado com o Dr. Manuel Alegre, ao passo que a Dra. Manuela Ferreira Leite irá a votos com o Dr. Passos Coelho.
Porque, sobretudo em tempos de crise, os interesses do País devem suplantar os interesses partidários e estes devem sobrepor-se aos interesses pessoais. Ou, dito de outro modo, os tempos de crise obrigam a engolir alguns sapos…
Ou será que alguém arrisca enfrentar sozinho o temporal?