Depois de o assunto (citando a TSF), já ter sido abordado há cerca de um mês no Portal da Loja: "Um manifesto subscrito por juízes denuncia o facto de o poder político ter acesso a todos os processos judiciais, mesmo os que estão sob segredo de justiça. Neste documento, os juízes dizem mesmo que é possível o acesso em tempo real a estes processos. O novo sistema informático Citius permite o acesso em tempo real do poder político a todos os processos judiciais, mesmo os que estão sob segredo de justiça, permitindo mesmo introduzir alterações nos despachos de um juiz ou nas acusações de um advogado." ,
o semanário SOL traz novos desenvolvimentos acerca do miserável software que serve de ferramenta de gestão informática do inquérito-crime no DIAP de Lisboa.
Para além do poder político, segundo alguns magistrados, poder produzir alterações nos despachos de um juiz, sabe-se agora que o programa prima pela AUSÊNCIA DE PERFIS DE SEGURANÇA NO ACESSO À INFORMAÇÃO!!! Ou seja, QUALQUER FUNCIONÁRIO OU ADMINISTRADOR PODE TER ACESSO À TOTALIDADE DOS AUTOS, PODENDO FAZER AS ALTERAÇÕES QUE ENTENDER sem a devida autorização dos magistrados. Como se não bastasse, o CITIUS não permite a consulta das acções realizadas por todos os utilizadores, uma funcionalidade standard em qualquer software que gira bases de dados possui!!
E ainda:
- nos tribunais, o sistema bloqueia com frequência
- a aplicação não consegue digitalizar documentos recebidos em suporte físico
- não permite criar alertas para fins de prazos de prisão preventiva
Parece-me que num país com uma cultura democrática e de fiscalização do exercício do poder mais enraízada, notícias deste teor mereceriam honras de abertura de telejornais (inclusive de televisões públicas), demissões de ministros, aberturas de inquéritos, etc...
Realmente, assim torna-se bastante mais fácil perceber o porquê de tantas fugas ao segredo de justiça...
Com sistemas destes, quem precisa de hackers para aceder aos computadores dos magistrados que investigam o caso Freeport?
o semanário SOL traz novos desenvolvimentos acerca do miserável software que serve de ferramenta de gestão informática do inquérito-crime no DIAP de Lisboa.
Para além do poder político, segundo alguns magistrados, poder produzir alterações nos despachos de um juiz, sabe-se agora que o programa prima pela AUSÊNCIA DE PERFIS DE SEGURANÇA NO ACESSO À INFORMAÇÃO!!! Ou seja, QUALQUER FUNCIONÁRIO OU ADMINISTRADOR PODE TER ACESSO À TOTALIDADE DOS AUTOS, PODENDO FAZER AS ALTERAÇÕES QUE ENTENDER sem a devida autorização dos magistrados. Como se não bastasse, o CITIUS não permite a consulta das acções realizadas por todos os utilizadores, uma funcionalidade standard em qualquer software que gira bases de dados possui!!
E ainda:
- nos tribunais, o sistema bloqueia com frequência
- a aplicação não consegue digitalizar documentos recebidos em suporte físico
- não permite criar alertas para fins de prazos de prisão preventiva
Parece-me que num país com uma cultura democrática e de fiscalização do exercício do poder mais enraízada, notícias deste teor mereceriam honras de abertura de telejornais (inclusive de televisões públicas), demissões de ministros, aberturas de inquéritos, etc...
Realmente, assim torna-se bastante mais fácil perceber o porquê de tantas fugas ao segredo de justiça...
Com sistemas destes, quem precisa de hackers para aceder aos computadores dos magistrados que investigam o caso Freeport?
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