O Freeport não é mais um assunto judicial, antes terreno para um duelo queirosiano sobre os limites da opinião.
Multiplicam-se artigos, com ataques e defesas. Uns cozinhados em lume brando, outros mais naturalmente fervilhantes.
Os últimos escritos de João Miranda (JM), no Blasfémias, merecem uma especial atenção:
Se os representantes do poder judicial e do poder político têm o dever de não intervir quando possa não estar assegurada a sua isenção e independência, por que razão uma representante do quarto poder não se declara impedida de exercer este seu "poder de influência" (aquele tão bem ilustrado na Proposta de "Lei do Pluralismo...") em assuntos que lhe são próprios ou próximos, sem qualquer necessidade de lhe ser suscitado um "incidente de suspeição"?
Optou por não o fazer e, retomando a inicial reflexão de JM, penso que a defesa, pela dita jornalista, do político X, mais do que um conflito de interesses, traduz-se em XXX.
Exactamente.
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