quinta-feira, 30 de abril de 2009

Seguro na corrida eleitoral

António José Seguro já comunicou ao líder parlamentar e aos colegas de bancada a sua intenção de votar contra a alteração à lei do financiamento dos partidos, por considerar representar a mesma uma cedência ao PCP e "um retrocesso" na transparência dos partidos.

Esta posição de Seguro tem um significado mais partidário do que político.
Desde logo, e por um lado, a "cedência" aos demais partidos (a existir...) corresponderia a uma das raras concretizações da ideia do pluralismo democrático. Por outro lado, a "transparência" dos partidos não fica prejudicada quando os mesmos deixam de falsear as receitas e os gastos eleitorais e quando os autores dos donativos passam a ser devidamente identificados (de forma a excluir qualquer Jacinto Leite Capelo Rego que tão bem convive com a actual Lei).

Afastadas as aparentes motivações políticas, e do ponto de vista partidário, a pública divergência de Seguro evidencia a descrença na maioria absoluta, a curta vida de Sócrates em minoria e o "tiro de partida" para uma antecipada corrida eleitoral interna.
"On your marks, get set...!"

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