Nuno Cardoso afirma estar mais preocupado com a justiça divina do que com a dos homens, apesar de respeitar esta última. Nothing wrong with that...
Mas, agora que o tribunal de São João Novo o condenou a três anos de prisão com pena suspensa por crime de prevaricação, Nuno Cardoso anunciou o seu regresso à vida pública. Sim, leu bem. Repito: agora que foi condenado pelo crime de prevaricação, Nuno Cardoso anuncia o seu regresso à vida pública.
Não, o tribunal não o ilibou das acusações. E não, Nuno Cardoso não irá esperar pelo resultado do recurso que apresentará. E não, também não desvendou como concretizará esse regresso.
Confesso que não compreendo. Porque esperar pela leitura da sentença, ainda por mais se se afirma inocente? Será que o seu regresso estaria dependente de ter ou não pena suspensa?
Como também eu me preocupo mais com a justiça divina do que com a humana, não sei o que se terá passado e se, a fazer fé nas palavras do ex-presidente de câmara Municipal do Porto, o director da Polícia Municipal do Porto lhe terá levado o despacho e lhe terá “ditado” o texto de arquivamento, qual professor da escola primária.
O que sei é que se Nuno Cardoso deseja voltar à vida política será, com certeza, para poder contribuir para o bem-comum da nossa sociedade. O que pergunto é se esse bem-comum não passará antes por poder usufruir de uma classe política acima de toda a suspeita e que não decida voltar à vida pública (embora esteja, sem dúvida, no seu pleno direito) precisamente no momento em que é condenado pelo crime de prevaricação?
Recordo ainda as palavras do juíz do Tribunal de São João Novo, que aludiu a uma “teia” entre o poder autárquico e os clubes de futebol: “Que tudo isto sirva para um alerta de consciências”. Parece que as suas palavras ficaram sem efeito.
Mas, agora que o tribunal de São João Novo o condenou a três anos de prisão com pena suspensa por crime de prevaricação, Nuno Cardoso anunciou o seu regresso à vida pública. Sim, leu bem. Repito: agora que foi condenado pelo crime de prevaricação, Nuno Cardoso anuncia o seu regresso à vida pública.
Não, o tribunal não o ilibou das acusações. E não, Nuno Cardoso não irá esperar pelo resultado do recurso que apresentará. E não, também não desvendou como concretizará esse regresso.
Confesso que não compreendo. Porque esperar pela leitura da sentença, ainda por mais se se afirma inocente? Será que o seu regresso estaria dependente de ter ou não pena suspensa?
Como também eu me preocupo mais com a justiça divina do que com a humana, não sei o que se terá passado e se, a fazer fé nas palavras do ex-presidente de câmara Municipal do Porto, o director da Polícia Municipal do Porto lhe terá levado o despacho e lhe terá “ditado” o texto de arquivamento, qual professor da escola primária.
O que sei é que se Nuno Cardoso deseja voltar à vida política será, com certeza, para poder contribuir para o bem-comum da nossa sociedade. O que pergunto é se esse bem-comum não passará antes por poder usufruir de uma classe política acima de toda a suspeita e que não decida voltar à vida pública (embora esteja, sem dúvida, no seu pleno direito) precisamente no momento em que é condenado pelo crime de prevaricação?
Recordo ainda as palavras do juíz do Tribunal de São João Novo, que aludiu a uma “teia” entre o poder autárquico e os clubes de futebol: “Que tudo isto sirva para um alerta de consciências”. Parece que as suas palavras ficaram sem efeito.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarNa notícia que referes diz-se:
ResponderEliminarO antigo presidente da Câmara do Porto que sucedeu ao também socialista Fernando Gomes explicou que, nos últimos oito anos, manteve-se em silêncio enquanto eram lançadas “calúnias” e “poeira” sobre o seu nome. Mas, agora que o tribunal pronunciou esta sentença, Nuno Cardoso anunciou aos jornalistas o seu regresso à vida pública. “Estou de volta à política”, proclamou, mas foi enigmático e - apesar da insistência dos jornalistas –, não desvendou como se concretizará esse regresso.
Isto de exibir comprovativos de qualificações devidamente legais e acima de qualquer suspeita não é para qualquer político. O Nuno Cardoso livrou-se da poeira e das calúnias e pode exibir orgulhosamente uma condenação em tribunal por prevaricação.
O comportamento de NC é fácil de explicar.
ResponderEliminarSafou-se com uma pena irrisória (e que nem pena é, bem vistas as coisas) da justiça dos homens.
E sabe que nada tem a temer da justiça divina, pois Deus não existe.
O que existe, além da lei, é a Ética. Mas o NC dever ser "ateu" relativamente à Ética.
AMEN, Carlos. Deus nos ajude.
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