Segundo recentes notícias, e EDP e um conjunto de investidores nacionais estarão na disposição de adquirir a Qimonda Solar, que tem como área de actuação a construção de células solares utilizadas nas centrais fotovoltáicos.
Na minha opinião trata-se de um exemplo das boas oportunidades de negócio que por vezes surgem em alturas de crise (sim, é verdade que o problema da Qimonda é anterior ao da crise, mas foi agravado por esta). O negócio implicaria um investimento de entre 10 a 15 milhões de euros.
Em concreto e, no que diz respeito à EDP:
- permitir-lhe-ia integrar verticalmente num negócio onde ainda não domina completamente a tecnologia;
- fá-lo-ia a um preço quase "simbólico" para uma empresa como a EDP;
- ajudaria a manter, pelo menos parcialmente, a força laboral da fábrica em questão;
- ficaria bem na fotografia aparecendo publicamente como a fonte da solução de parte do problema da Qimonda (aliás a parte que realmente tem hipóteses de competir internacionalmente: a do negócio das células solares)
- faria um favor ao Governo com tudo que isso pode implicar em termos de legislação, concessões para exploração de instalações eléctricas, etc...
Adenda: como me chamou e bem, a atenção, o João Miranda, este negócio só será possível se a Infineon estiver disposta a vender a sua participação de 51% na Qimonda Solar (via Qimonda AG). Foi o que assumi pelo tom das notícias do Público e Diário Económico, mas que terá obviamente de ser confirmado.
Na minha opinião trata-se de um exemplo das boas oportunidades de negócio que por vezes surgem em alturas de crise (sim, é verdade que o problema da Qimonda é anterior ao da crise, mas foi agravado por esta). O negócio implicaria um investimento de entre 10 a 15 milhões de euros.
Em concreto e, no que diz respeito à EDP:
- permitir-lhe-ia integrar verticalmente num negócio onde ainda não domina completamente a tecnologia;
- fá-lo-ia a um preço quase "simbólico" para uma empresa como a EDP;
- ajudaria a manter, pelo menos parcialmente, a força laboral da fábrica em questão;
- ficaria bem na fotografia aparecendo publicamente como a fonte da solução de parte do problema da Qimonda (aliás a parte que realmente tem hipóteses de competir internacionalmente: a do negócio das células solares)
- faria um favor ao Governo com tudo que isso pode implicar em termos de legislação, concessões para exploração de instalações eléctricas, etc...
Adenda: como me chamou e bem, a atenção, o João Miranda, este negócio só será possível se a Infineon estiver disposta a vender a sua participação de 51% na Qimonda Solar (via Qimonda AG). Foi o que assumi pelo tom das notícias do Público e Diário Económico, mas que terá obviamente de ser confirmado.
Pois, e já basta o exemplo da COSEC...
ResponderEliminarI Parte
ResponderEliminarAndar mascarado
a vender fantasias,
é um acto descarado
repleto de hipocrisias!
De ilusão em ilusão
gozando com os trabalhadores,
desgraçada alusão
de que não são merecedores.
II Parte
Perdemos com a teimosia
que atrofia a lucidez,
no mundo da fantasia
a ilusão corre com fluidez.
O culto da liberdade
e o espírito de iniciativa,
edificam uma sociedade
muito mais objectiva.
A confiança é fundamental
para superar as dificuldades,
o desapego ao tecto estatal
desenvolve as comunidades.