terça-feira, 2 de junho de 2009

EDP e Qimonda Solar: um exemplo de bons negócios em períodos de crise

Segundo recentes notícias, e EDP e um conjunto de investidores nacionais estarão na disposição de adquirir a Qimonda Solar, que tem como área de actuação a construção de células solares utilizadas nas centrais fotovoltáicos.

Na minha opinião trata-se de um exemplo das boas oportunidades de negócio que por vezes surgem em alturas de crise (sim, é verdade que o problema da Qimonda é anterior ao da crise, mas foi agravado por esta). O negócio implicaria um investimento de entre 10 a 15 milhões de euros.

Em concreto e, no que diz respeito à EDP:
- permitir-lhe-ia integrar verticalmente num negócio onde ainda não domina completamente a tecnologia;
- fá-lo-ia a um preço quase "simbólico" para uma empresa como a EDP;
- ajudaria a manter, pelo menos parcialmente, a força laboral da fábrica em questão;
- ficaria bem na fotografia aparecendo publicamente como a fonte da solução de parte do problema da Qimonda (aliás a parte que realmente tem hipóteses de competir internacionalmente: a do negócio das células solares)
- faria um favor ao Governo com tudo que isso pode implicar em termos de legislação, concessões para exploração de instalações eléctricas, etc...

Adenda: como me chamou e bem, a atenção, o João Miranda, este negócio só será possível se a Infineon estiver disposta a vender a sua participação de 51% na Qimonda Solar (via Qimonda AG). Foi o que assumi pelo tom das notícias do Público e Diário Económico, mas que terá obviamente de ser confirmado.

2 comentários:

  1. I Parte

    Andar mascarado
    a vender fantasias,
    é um acto descarado
    repleto de hipocrisias!

    De ilusão em ilusão
    gozando com os trabalhadores,
    desgraçada alusão
    de que não são merecedores.

    II Parte

    Perdemos com a teimosia
    que atrofia a lucidez,
    no mundo da fantasia
    a ilusão corre com fluidez.

    O culto da liberdade
    e o espírito de iniciativa,
    edificam uma sociedade
    muito mais objectiva.

    A confiança é fundamental
    para superar as dificuldades,
    o desapego ao tecto estatal
    desenvolve as comunidades.

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