Ao ler o discurso do dia de Portugal de António Barreto faço uma proposta ao próximo ministro da administração interna: o de criar cursos de educação cívica para agentes da autoridade!
Partilho com António Barreto da importância do exemplo e sobretudo da importância do mau exemplo, em especial quando ele vem de alguém com autoridade. Passem em frente de qualquer esquadra de polícia no Porto (e seguramente em qualquer outra grande cidade do país) e vejam o número de viaturas mal estacionadas. Reparem nos carros de polícia e vejam quantos agentes usam cinto de segurança. Num julgamento quantos juízes chegam à hora marcada para as testemunhas?
Ainda a propósito conto uma pequena história. Os meus pais vivem numa rua sem saída que termina na igreja da freguesia. É uma rua com muitos peões mas são sobretudo as crianças quem mais desfruta pois sabem que não devia haver circulação na rua. A meio da rua há um café e um destes Sábados vejo um jeep da GNR entrar a grande velocidade com o nobre objectivo de comprar tabaco. Perante o sucedido interpolei o militar que me respondeu: "O senhor não sabe o que é a autoridade!".
Mesmo para muitos dos agentes da autoridade neste país o exercício das suas funções constitui um direito, parecendo não haver deveres! Será que é assim tão absurdo propor cursos de educação cívica para agentes da autoridade?
Partilho com António Barreto da importância do exemplo e sobretudo da importância do mau exemplo, em especial quando ele vem de alguém com autoridade. Passem em frente de qualquer esquadra de polícia no Porto (e seguramente em qualquer outra grande cidade do país) e vejam o número de viaturas mal estacionadas. Reparem nos carros de polícia e vejam quantos agentes usam cinto de segurança. Num julgamento quantos juízes chegam à hora marcada para as testemunhas?
Ainda a propósito conto uma pequena história. Os meus pais vivem numa rua sem saída que termina na igreja da freguesia. É uma rua com muitos peões mas são sobretudo as crianças quem mais desfruta pois sabem que não devia haver circulação na rua. A meio da rua há um café e um destes Sábados vejo um jeep da GNR entrar a grande velocidade com o nobre objectivo de comprar tabaco. Perante o sucedido interpolei o militar que me respondeu: "O senhor não sabe o que é a autoridade!".
Mesmo para muitos dos agentes da autoridade neste país o exercício das suas funções constitui um direito, parecendo não haver deveres! Será que é assim tão absurdo propor cursos de educação cívica para agentes da autoridade?
Quanto ao facto de os agentes de autoridade não usarem cinto: por lei estão dispensados de o fazer.
ResponderEliminarQuanto ao mau estacionamento: e será que os cidadãos também não deveriam ter aulas de educação cívica? Afinal passadeiras, passeios e lugar de deficientes não são os lugares mais apropriados para estacionar, impedindo muitas vezes os peões ou deficientes de usufruírem destas locais. Assim como em 2ªfila, também não é o mais apropriado para deixar o carro, e depois lá vem o discurso "só foi um minuto". Pois é, mas nesse minuto, o trânsito já por si intenso duma grande cidade, fica caótico, e tudo graças a um xico-esperto que se lembrou de ir só ali...
O seu post, António, tem toda a pertinência. A autoridade, seja ela qual for, não está isenta do respeito das regras, nem que seja das regras de civilidade.
ResponderEliminarPela honestidade
ResponderEliminare contra a corrupção,
procuramos uma identidade
que nos devolva a elevação.
A punição do favorecimento
e o prémio pela dedicação,
são as bases do desenvolvimento
e da boa educação.
De exemplos estamos carenciados,
que esse gesto será criador,
porque assim seremos agraciados
por um espírito vencedor.
Caro Manuel,
ResponderEliminar"De exemplos estamos carenciados". Vejo que está em sintonia com os discursos do dia de Portugal. :)