A Economia "explica tudo" por Luis Cabral no Economics and Arts.
Aqui fica um pequeno teaser:
"Vem isto a propósito das recentes eleições europeias. Muitos acham chocante que a abstenção tenha sido tão alta. Mas para um economista, o que surpreende é que a abstenção tenha sido tão baixa."
Aqui fica um pequeno teaser:
"Vem isto a propósito das recentes eleições europeias. Muitos acham chocante que a abstenção tenha sido tão alta. Mas para um economista, o que surpreende é que a abstenção tenha sido tão baixa."
Penso só que o Luís Cabral comete um erro ao não associar as motivações pessoais ("dever cívico" ou "faz-me sentir bem" - que já agora é a mesma coisa) aos benefícios que cada um tira em ir votar.
ResponderEliminarNão interesse que as motivações sejam do tipo "vou melhorar o país com o meu voto" ou "vou votar porque acho que é meu dever", ambas servem para satisfazer a nossa vontade e devem ser tidas em conta pelos economistas.
Michael, obrigado pelo comentário.
ResponderEliminarTens razão quando dizes que as motivações desse tipo devem ser tidas em conta pelos economistas.
O que me parece é que o Luis Cabral está a tentar mostar um paradoxo já que este tipo de motivações, ainda que como dizes deva ser tido em conta, normalmente não o é. Aliás o Luis acaba por admiti-lo ao dizer que "nao se trata somente de uma questão de ganhos e perdas (pelo menos da forma "crua" seguida pela análise económica)".
Não sou economista de formação (o Luis Cabral deu aulas em Stern, LSE, etc...) mas imagino que o problema esteja na dificuldade em modelar este tipo de motivações/preferências...
Acho que sem querer estamos a começar a discutir as áreas de formação dos subscritores de 2 recentes manifetos :-)