Embora não concorde com algumas das suas posições (como, por exemplo, a de ter "virado a setinha pra baixo"), gosto de ler e de ouvir as opiniões de Pacheco Pereira.
Sei que corro o risco de ser expulso da blogosfera (whatever that is) mas não resisto a transcrever aqui uma passagem do artigo de hoje no Público da "loira do PSD":
"Voltando a José Sócrates, a personagem interessa por duas razões. Uma, é que a bipolarização que existe de facto em Portugal não é entre PS e PSD, nem entre esquerda e direita, é a favor ou contra José Sócrates. A segunda razão é porque ele é, em muitos aspectos, um produto típico do tempo. Não é único - as mesmas incubadoras que o produziram, as "jotas" partidárias, agora complementadas pelas carreiras políticas de blogue, Facebook e Twitter (com uma enorme capacidade de reproduzirem na Rede os piores defeitos das políticas das "jotas"), estão a gerar outros produtos do mesmo tipo. Gente ambiciosa, muito ambiciosa, com poucas leituras e muita televisão e computador, deslumbrada pelos gadgets, movendo-se com à-vontade entre jornalistas e empresários, sem "vida" nem biografia e pensando a política como pouco mais do que uma forma elaborada de marketing."
Com os riscos inerentes a todas as generalizações, a análise da "loira" tem alguma aderência à realidade. Quer se queira (e se o insulte), quer não.
Sei que corro o risco de ser expulso da blogosfera (whatever that is) mas não resisto a transcrever aqui uma passagem do artigo de hoje no Público da "loira do PSD":
"Voltando a José Sócrates, a personagem interessa por duas razões. Uma, é que a bipolarização que existe de facto em Portugal não é entre PS e PSD, nem entre esquerda e direita, é a favor ou contra José Sócrates. A segunda razão é porque ele é, em muitos aspectos, um produto típico do tempo. Não é único - as mesmas incubadoras que o produziram, as "jotas" partidárias, agora complementadas pelas carreiras políticas de blogue, Facebook e Twitter (com uma enorme capacidade de reproduzirem na Rede os piores defeitos das políticas das "jotas"), estão a gerar outros produtos do mesmo tipo. Gente ambiciosa, muito ambiciosa, com poucas leituras e muita televisão e computador, deslumbrada pelos gadgets, movendo-se com à-vontade entre jornalistas e empresários, sem "vida" nem biografia e pensando a política como pouco mais do que uma forma elaborada de marketing."
Com os riscos inerentes a todas as generalizações, a análise da "loira" tem alguma aderência à realidade. Quer se queira (e se o insulte), quer não.
A loira do regime (que, mesmo quando não concordo, também aprecio) quando bate faz mossa...
ResponderEliminarEm linguagem circense, devemos estar perante a "mulher barbuda"!!
LOL!!
ResponderEliminarComentário em http://mariatuguices.blogspot.com
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