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quarta-feira, 24 de março de 2010

O FNV e o novo partido

O FNV escreve aqui e aqui.

"Se o PSD é, como dizem, genuinamente português, então o PSD, como o conhecemos, terá de se transformar"

"O PSD actual poderá ficar com os sindicatos de voto das distritais e com os feudos autárquicos. O novo partido reunirá a linguagem culta e elitista. Sem receio das palavras e, muito menos, sem se engasgar com os conceitos"

"A verdadeira ruptura seria , por exemplo, não ter nenhuma organização de juventude e nenhum tipo de favo vagamente semelhante às agências de empregos que são as distritais e as concelhias. O verdadeiro trabalho político dispensa essa tralha, que a clandestinidade também dispensou no passado e as tecnologias de informação dispensam hoje."

"O que temos é um eleitorado jovem e urbano, tecnicamente complacente com a velha ordem , mas raivoso. Observamos com rigorosa frequência um voto de sobrevivência, ou de despeito, raramente de confiança.
Um novo partido teria de apresentar uma cinética harmonizada com os mecanismos de stasis actuais. Por exemplo, em vez de concelhias ou de distritais: núcleos em univesidades, em grandes empresas, em redes de organizações não-governamentais, em organizações celulares ( forças de segurança, Igreja, etc), em suportes virtuais ( blogues, facebook, etc)."

Acrescentaria apenas: espero que o protagonismo seja do PSD (ou de parte dele), porque se não for, de alguém será...

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Leitura recomendada

Rui Albuquerque no Portugal Contemporâneo

"Esta lógica de que o poder lhes cairá no regaço tem feito do PSD um partido pouco ou nada exigente, fechado ao exterior, dominado por gente medíodre de um aparelho que não é melhor nem pior do que o actual do PS (e que, uma vez no poder, não se inibirá de fazer o que estes que por lá estão têm feito), no qual os portugueses não confiam porque o não conseguem distinguir do Partido Socialista. O PSD que não cuide, pois então, de escolher alguém credível e convincente, e verá o que lhe espera o destino."

sábado, 2 de janeiro de 2010

Congresso extraordinário

As propostas que Santana Lopes apresenta como motivo para a realização de um congresso extraordinário têm, em si mesmas, todo o sentido; por um lado, é urgente pôr ordem nas filiações fraudulentas e, por outro, a existência de um congresso anterior às directas durante o qual seriam discutidas as diferentes moções traria uma maior substância democrática à eleição do novo líder.
O que me parece é que, por muito bondosas que sejam estas propostas, a realização de um congresso é um meio claramente desproporcionado. Se o partido não possui outros forums nos quais estas e outras ideias possam ser apresentadas e votadas, deveria ter. Se os tem, que se utilizem então.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Recados ao partido da oposição



Após a comunicação de ontem à noite, proferida por sua Excelência o Presidente da República, o Professor Doutro Cavaco Silva, somos levados a reconhecer que o moço de recados se arrisca a perder o emprego por extinção do posto de trabalho...

Muitas têm sido a vozes que se têm levantado contra o conteúdo da mensagem proferida pelo Presidente: que não esclareceu as dúvidas dos portugueses, que não respondeu a perguntas dos jornalistas, que deixa dúvidas no ar, que se contradisse, que bebeu um copo de água a meio do discurso, etc, etc.

Gostaria de fazer dois comentários em relação a estas acusações.

Em primeiro lugar e, ao contrário do que os mais ingénuos possam pensar, Cavaco Silva não falou para os portugueses nem para os jornalistas: falou quase exclusivamente para o PS. Com maior ou menor sucesso, tentou passar a mensagem de que não se deixa vencer facilmente e que o combate está a meio, ainda que desta vez tenha sido ele a ir ao tapete. Falou ainda para o PSD, tentando dizer que não é ele o principal responsável pela derrota nas legislativas como alguns opinam. Não sei se foi ou não, mas penso que este discurso e, tendo em conta as acusações feitas a José Sócrates, deveria ter sido feito durante a campanha eleitoral. Ou será que os portugueses só têm direito a saber que estão a ser manipulados pelo primeiro-ministro depois de o voltarem a eleger?

Em segundo e, para os que se queixam de Cavaco não ter esclarecido o que era necessário esclarecer, concordo com a queixa mas não com a surpresa. Se Cavaco fosse transparente, se manifestasse em público tudo o que pensa, provavelmente não seria Presidente (lembro a constante recusa de Cavaco, durante a campanha presidencial, em responder à questão da eventual promulgação de uma lei que liberalizasse o aborto).
Se imperasse a lógica do esclarecimento, José Sócrates nunca teria sido primeiro-ministro e, muito menos, reeleito. Entendo que muitos sofrem de memória selectiva pois não demonstram tal estupefacção quando assistem aos debates/comícios quinzenais de José Sócrates na Assembleia da República. Nem sequer se lembram dos debates televisivos de há escassas semanas ou das entrevistas aos órgãos de comunicação social (por exemplo a dada a Maria Flor Pedroso).

Consta que havia entre os candidatos a primeiro-ministro uma senhora que respondia ao que lhe perguntavam, que dizia o que pensava e que ousava dizer a verdade. Consta também que foi a única que foi enxovalhada em plena praça pública com a ajuda dos “cães” do costume. São os mesmos que vêm agora acusar Cavaco de não ter esclarecido tudo o que havia por esclarecer. Mas escolhemos o circo e é circo que vamos ter.


quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O que não faz parte (e deveria fazer) dos programas eleitorais

O principal mérito do programa eleitoral do PSD é, tal como afirma Maria José Nogueira Pinto – candidata a deputada pelo PSD – o facto de “ser feito para o País que temos e com vista ao País que queremos e não, apenas, para conquistar votos. Este é, aliás, um dos raros programas que ousou ter um fio condutor, um pano de fundo valorativo. E é neles que se escora a sua coerência intrínseca.”

Notam-se os resultados da audição alargada da sociedade civil que teve lugar principalmente através do Fórum Portugal de Verdade, mas também por intermédio de contributos de empresários, de quadros da Administração Pública e de cidadãos anónimos (os anónimos aqui não é uma referência velada a todos os que com medo de represálias do PS tiveram medo de assumir publicamente a sua participação no programa…).

Ainda que estejamos perante um bom programa de governo, ainda persiste um erro comum a todos os partidos políticos, que é o de pensarem (ou, pelo menos, parecer que pensam...) que a sua acção é o mais importante, o decisivo, na evolução económica, social e cultural da sociedade.
Este erro encontra-se mais difundido entre os que possuem uma visão estatizante da sociedade, entre os que não se coíbem de se intrometer na esfera privada dos cidadãos, entre os que mais atacam a liberdade sob o falso pretexto de a defenderem, no final de contas entre os que têm uma visão socialista e colectivista da organização económica e social e olham para a pessoa apenas como mais uma peça da sua dialéctica materialista, sob cujo prisma olham para o mundo.
Não obstante, no centro-direita encontramos, ainda que em muito menor grau, influências deste visão errada sobre o que é (ou deve ser) o livre e sustentado desenvolvimento da sociedade.
Onde quero chegar é ao seguinte ponto: qualquer programa de governo faria muito mais por todos nós se começasse por umas palavras (ainda que com maior arte) do género:

“temos consciência de que o mérito (mas também o demérito) do crescimento económico, do combate à corrupção, da descida da taxa de desemprego, pertence em maior grau aos cidadãos do que ao estado. Faremos o que estiver ao nosso alcance para alterar alguns hábitos e a mentalidade com que a população portuguesa, de quem tanto nos orgulhamos, encara o trabalho e a vida empresarial. Tentaremos, através duma pedagogia do exemplo, promover uma cultura de meritocracia, de trabalho árduo e de participação cívica. Sabemos, no entanto, que a grande responsabilidade de fazer “avançar Portugal” pertence aos portugueses e não aos seus representantes, que são apenas e só isso mesmo, representantes.”

Como responderiam Sócrates e os assessores de Obama?

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Referender a RTP?


Se hoje fizessemos um referendo e perguntássemos aos portugueses se acham bem que o Estado gaste 250 milhões de euros/ano para que possam dispor dos seguintes serviços:

- spots publicitários disfarçados de reportagem, divulgando entregas de diplomas das Novas Oportunidades;

- usufruto de uma estação de televisão instrumentalizada que não respeite o pluralismo existente na sociedade e nem sequer na Assembleia da República;

- possibilidade de visionar 4 telenovelas diferentes todos os dias;

- existência de um canal de televisão igual ou pior aos outros praticando, para além disso, uma concorrência desleal com os demais canais,

qual acham que seria a resposta???

E isto já para não falar da RDP da Eduarda Maio ou da Lusa onde, pelos vistos, já se pode utilizar a palavra estagnação...

A propósito deste tema, ler também o post do Gabriel Silva.
Imagem retirada daqui.

Adenda: O presidente da RTP afirmou que "há obrigações de serviço público que hoje não fazem sentido". A sério? A sério mesmo???

sexta-feira, 12 de junho de 2009

O novo "Voto Útil"

A edição impressa do Público da passada terça-feira (não encontro o link para a notícia) procura fazer uma análise comparativa da evolução da votação (em termos relativos) de cada um dos principais partidos face às eleições europeias de 2004.

Uma das conclusões a que chega é a seguinte: o ganho percentual partido vencedor foi conseguido sobretudo à custa “dos abstencionistas de 2004, mais do que aos votos roubados ao PS”. O jornalista Nuno Simas chega a esta conclusão ao não conseguir estabelecer uma correlação directa entre os concelhos onde o PSD mais subiu em termos percentuais e aqueles onde o PS mais desceu.

Admitindo que esta conclusão é verdadeira (e não tenho motivos para duvidar dela) é interessante observar que houve muita gente que, numa situação normal não votaria nas eleições europeias, e que no Domingo se “deu ao trabalho” de ir votar e mostrar o seu cartão laranja avermelhado ao PS. Agora que o PSD venceu umas eleições quantos mais se sentirão motivados a fazê-lo, sabendo que o seu voto também é “útil” para derrotar o PS? Sabendo que o PSD representa uma verdadeira alternativa de poder?

Quantos se sentirão assustados pela perspectiva de a extrema-esquerda obter mais de 20% nas próximas legislativas e irão votar PSD (quando em princípio não votariam)? Como é óbvio este raciocínio também se aplica ao PS, ou seja, também ele colherá votos dos que se abstiveram e não o farão em Outubro, perante a perspectiva da esquerda radical alcançar os tais 20% dos votos…

Mas a verdade é que, pelo menos nesta perspectiva e, na medida em que foi o PSD quem ganhou as últimas eleições (com confortável margem de 5%), o verdadeiro voto útil é cada vez mais no PSD e não no PS. Menos um trunfo para o PS, embora este sempre conte com o frete das sondagens….

O PSD pode ainda e, seguindo a mesma linha de raciocínio do voto útil, ir buscar alguns votos ao PP (nem por acaso, e num intervalo que fazia na escrita deste post, um conhecido meu, filiado na JSD, comentou-me que votou no PP face à perspectiva – visível segundo as famosas “euro”sondagens - de Nuno Melo não ser eleito como eurodeputado e de não estar em causa a conquista de mais um eurodeputado por parte do PSD).

O PSD pode e deve cavalgar esta onda (desde quando se cavalgam ondas?...) de vitória. Deverá fazê-lo com humildade e não cometer o mesmo erro (bem descrito por Vitorino) que cometeu o PS, ao menosprezar os seus principais adversários nestas europeias. E que agora se encontra num beco sem qualquer tipo de saída possível para a tão “desejada” maioria absolutista.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

O PSD e o enriquecimento ilícito

Infelizmente, só no passado fim-de-semana, tive oportunidade de ler o Projecto Lei Nº 747/X/4ª apresentado pelo PSD relativo ao "Crime de Enriquecimento Ilícito no Exercício de Funções".

Ao contrário das desgarradas propostas do BE aprovadas pelo PS, este projecto permitiria criminalizar o enriquecimento ilícito de um funcionário do estado ou de titulares de cargos políticos.

Não sou jurista, pelo que não me pronunciarei a fundo sobre este Projecto de Lei. Contudo, o que está claro é que, ao contrário do que nos queriam fazer crer socialistas e bloquistas, "a prova de desproporção manifesta que não resulte de outro meio de aquisição lícito (...) incumbe ao Ministério Público, nos termos termos gerais do art. 283º do Código de Processo Penal". Ou seja, existe um respeito integral pelo princípio constitucional da presunção de inocência.

Por acaso (ou não...) o Projecto foi vetado pelo Partido Socialista.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

A política do bota-acima

Em entrevista ao i do passado sábado, a Dra. Manuela Ferreira Leite demonstra que sabe estar na oposição com uma atitude construtiva e faz o seguinte elogio ao governo:


“Não condeno tudo, evidentemente. Na vida nunca se condena tudo. Acho que a reforma que foi feita na Segurança Social, por exemplo, poderia ter ido mais longe – como todas as coisas podem ir mais longe – mas não condeno uma reforma que contribuiu para a sustentabilidade da Segurança Social. Embora tenha fortes dúvidas de que a política que está a ser seguida no combate à crise não esteja a deteriorar o equilíbrio da Segurança Social que foi feito à custa de uma reforma que considero correcta.”

Duas coisas ficam provadas:

1ª Ao contrário do que afirma Sócrates, O PSD não tem apenas o discurso do bota-abaixo nem da crítica fácil. Virá agora acusar o PSD do discurso do bota-acima?

2ª Perdoem-me a presunção, mas é caso para dizer que de algum modo existe uma sintonia entre o Grupo da Boavista e o PSD; aconteceu em primeiro lugar com a aprovação da proposta de penalização fiscal agravada. E acontece agora de novo com a reforma da Segurança Social, numa opinião há meses atrás defendida por um dos seus membros.

sábado, 9 de maio de 2009

Parabéns ao PSD pelo 35º aniversário




E porque, como disse Sá Carneiro, "o partido foi verdadeiramente adoptado por trabalhadores que o fizeram seu. Operários, camponeses, professores, pequenos proprietários (...). Tomaram em suas mãos a propostas dos seus fundadores e levaram a todos os portugueses a social-democracia como caminho para a construção colectiva de uma sociedade socialista em liberdade", aqui fica a pergunta:


quarta-feira, 29 de abril de 2009

A verdade por vezes é dura... desfaz ilusões.

Manuela Ferreira Leite afirmou numa recente entrevista a propósito das eleições europeias: «Se as perder, perdi-as, não é? Vou fazer por ganhar. Se as perder, perdi. Não tenho que consultar o partido. Não vejo nenhum líder consultar o partido se perder umas eleições. Não creio que o engenheiro Sócrates vá consultar o partido dele ou que o Paulo Portas vá consultar o partido dele. Portanto, essa pergunta ou bem que é generalizada a todos ou não há nenhum motivo para ser dirigida só a mim».

Em primeiro lugar, entendo uma certa frustração de alguns perante esta resposta. Esperariam outra abertura de MFL para uma saída de cena, onde eles próprios preencheriam o papel por ela abandonado.

No nosso país, o falar verdade conta pouco para grande parte dos eleitores. Para além disso, a percentagem dos que percebem se estão a ou a ser enganados é tristemente baixa.

Para além disso, tenho alguma dificuldade em compreender como se pode hesitar na escolha entre alguém com a preparação técnica, experiência governativa, modo de estar na vida política, sentido de estado e ética de Manuela Ferreira Leite, e José Sócrates: o da licenciatura ao Domingo, o do inglês técnico, da correspondência pessoal com cartões do Ministério do Ambiente, dos 150.000 empregos, dos processos aos jornalistas, do desrespeito pela Assembleia da República, dos relatórios da OCDE, do não afinal sim ao casamento homossexuais, da propaganda do Magalhães, de um sistema de informação dos tribunais gerido por um instituto dependente do MAI, etc, etc...

Bem...olhando um pouco à volta, até compreendo...

terça-feira, 3 de março de 2009

E se Lello fosse Gomes da Silva?

E se Lello fosse Gomes da Silva?

Haveria 1ªas páginas?
Haveria rasgar de vestes da classe jornalista?
Comentadores a mudar de canal? (entenda-se! a mudar de canal onde fazem os seus comentários! :-) )
Dissolução da AR?

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O Horror do Vazio

Mais uma vez, tomamos a liberdade de transcrever um excelente artigo de Mário Crespo.

Depois de em Outubro ter morto o casamento gay no parlamento, José Sócrates, secretário-geral do Partido Socialista, assume-se como porta-estandarte de uma parada de costumes onde quer arregimentar todo o partido.
Almeida Santos, o presidente do PS, coloca-se ao seu lado e propõe que se discuta ao mesmo tempo a eutanásia. Duas propostas que em comum têm a ausência de vida. A união desejada por Sócrates, por muitas voltas que se lhe dê, é biologicamente estéril. A eutanásia preconizada por Almeida Santos é uma proposta de morte. No meio das ideias dos mais altos responsáveis do Partido Socialista fica o vazio absoluto, fica "a morte do sentido de tudo" dos Niilistas de Nitezsche. A discussão entre uma unidade matrimonial que não contempla a continuidade da vida e uma prática de morte, é um enunciar de vários nadas descritos entre um casamento amputado da sua consequência natural e o fim opcional da vida legalmente encomendado. Sócrates e Santos não querem discutir meios de cuidar da vida (que era o que se impunha nesta crise). Propõem a ausência de vida num lado e processos de acabar com ela noutro. Assustador, este Mundo politicamente correcto, mas vazio de existência, que o presidente e o secretário-geral do Partido Socialista querem pôr à consideração de Portugal. Um sombrio universo em que se destrói a identidade específica do único mecanismo na sociedade organizada que protege a procriação, e se institui a legalidade da destruição da vida. O resultado das duas dinâmicas, um "casamento" nunca reprodutivo e o facilitismo da morte-na-hora, é o fim absoluto que começa por negar a possibilidade de existência e acaba recusando a continuação da existência. Que soturno pesadelo este com que Almeida Santos e José Sócrates sonham onde não se nasce e se legisla para morrer. Já escrevi nesta coluna que a ampliação do casamento às uniões homossexuais é um conceito que se vai anulando à medida que se discute porque cai nas suas incongruências e paradoxos. O casamento é o mais milenar dos institutos, concebido e defendido em todas as sociedades para ter os dois géneros da espécie em presença (até Francisco Louçã na sua bucólica metáfora congressional falou do "casal" de coelhinhos como a entidade capaz de se reproduzir). E saiu-lhe isso (contrariando a retórica partidária) porque é um facto insofismável que o casamento é o mecanismo continuador das sociedades e só pode ser encarado como tal com a presença dos dois géneros da espécie. Sem isso não faz sentido. Tudo o mais pode ser devidamente contratualizado para dar todos os garantismos necessários e justos a outros tipos de uniões que não podem ser um "casamento" porque não são o "acasalamento" tão apropriadamente descrito por Louçã. E claro que há ainda o gritante oportunismo político destas opções pelo "liberalismo moral" como lhe chamou Medina Carreira no seu Dever da Verdade. São, como ele disse, a escapatória tradicional quando se constata o "fracasso político-económico" do regime. O regime que Sócrates e Almeida Santos protagonizam chegou a essa fase. Discutem a morte e a ausência da vida por serem incapazes de cuidar dos vivos

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

A estratégia autárquica do PSD

No próximo dia 12 de Fevereiro, pelas 20h30, o Grupo da Boavista recebe o Dr. Castro Almeida, vice-presidente do PSD e coordenador autárquico do partido, para jantar-tertúlia subordinada ao tema “A estratégia autárquica do PSD”.
O encontro terá lugar no Restaurante da AEP (Av. da Boavista, 2671, Porto).