segunda-feira, 8 de junho de 2009

O que se disse neste blog sobre a escolha de Paulo Rangel

Creio que é de justiça recordar aqui as palavras do Carlos no dia 14 de Abril , quando se confirmou a escolha de Paulo Rangel como cabeça-de-lista para as europeias:

"O silêncio do PSD tem alimentado rumores em torno do cabeça de lista do partido às eleições europeias.

Notícias de hoje apontam o nome de Paulo Rangel para ocupar tal posição.
A escolha parece ser de Manuela Ferreira Leite: pessoal e intransmissível - tanto mais que a maior parte dos vice-presidentes do partido preferiam Marques Mendes; arriscada - pois as estruturas não têm por hábito gostar de rápidas ascensões de quem não apresenta "histórico" partidário.
Um bom resultado eleitoral de Rangel - o putativo candidato - reforçará a liderança de MFL e alimentará as esperanças do PSD para as legislativas; um resultado menos bom poderá ressuscitar as adormecidas facções, que exigirão a demissão de uma MFL entretanto mais isolada.
Discuta-se o estilo, admire-se a coragem.

Em tempo: Paulo Rangel não é mais o putativo candidato. O seu nome foi confirmado há minutos, pela comissão política permanente, como cabeça de lista do PSD às eleições europeias."



1 comentário:

  1. Excelente a vitória do PSD, com 5% de vantagem sobre o PS. Uma grande vitória de Manuela Ferreira Leite pela escolha do excelente cabeça de lista que foi Paulo Rangel. Uma vitória da forma de fazer política, de verdade, de seriedade, de honestidade. Uma vitória de um partido que apresentou propostas, ideias e estratégias.

    Uma derrota inequívoca de José Sócrates e do PS. Passam de 12 para 7 eurodeputados, perdem nos Açores (onde recentemente ganharam as Regionais) e ganham apenas em 2 distritos (sendo que em Lisboa foi apenas por 0,5%).

    Não pode haver a desculpa da crise internacional, que castigou os governos. Sarkozy, Merkl e Berlusconi venceram, enquanto que os governos socialistas de Brown, Zapatero e Sócrates perderam. Foi a derrota da politica socialista que é despesista, premeia a partidarite no lugar do mérito e do trabalho, apoia e legitima a corrupção.

    No contexto europeu, o PPE (onde se inserem PSD e CDS) será o maior partido com cerca de 260 deputados, contra os cerca de 150 dos socialistas (onde está o PS). A Europa teve consciência e sabe que rumo quer tomar.

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