quinta-feira, 5 de março de 2009

The answer my friend, is blowing in the WIND!

Como é sabido, a Comissão Europeia, tal como os responsáveis políticos por esse mundo fora, estão empenhados em diminuir a dependência das fontes de energia de origem fóssil.

Bem ou mal (na minha opinião bem), o vento terá uma palavra importante a dizer no desenho das soluções para este problema. Mas o vento tem os seus prós e contras...

O principal contra, é bastante relevante: não podemos confiar nele! Se não há vento, não temos energia e, se temos demasiado vento (actualmente cerca de 25km/h), as turbinas são forçadas a parar por uma questão de segurança (a chamada sobre-carga)...


Uma nova super-rede eléctrica europeia, com base em linhas de alta tensão subterrâneas tendidas no mar, ainda mais poderosas do que as actuais existente on-shore pode ser parte da solução.
Imaginemos que o vento sopra fortemente no mar Báltico e que, ao mesmo tempo, em Itália existe uma elevada necessidade de energia eléctrica; mas, por azar, o vento não sopra em Itália! Em tais casos as referidas poderosas redes de alta voltagem simplesmente transportariam a energia do Mar Báltico para onde ela é precisa!


Os especialistas afirmam também a importância da energia eólica off-shore, devido à escala requerida para fazer com que os investimento nestas super-redes (que custam biliões) sejam rentáveis.


De acordo com o especialista alemão Gregor Czisch, toda a energia consumida na Europa poderia ter origem em fontes renováveis: 70% de energia eólica, sendo os restantes 30% garantidos pela produção hídrica. Claro que este cenário só seria possível com o tal investimento nas tais redes High-voltage direct current (HVDC), 3 vezes mais eficientes do que o standard internacional das linhas AC. Um rede deste tipo já está instalada entre a Noruega e a Holanda; custou uns meros 400 milhões de euros!


Um nova era...Flow vs stock... Fluxos de energia vs armazenagem de fonte de energia fósseis.
Para maiores desenvolvimentos:

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