Com a devida vénia, tomo a liberdade de publicar um excerto do artigo de João César das Neves, na sua coluna semanal no jornal DESTAK:
"...A principal fragilidade de Portugal no actual contexto de crise mundial vem do enorme endividamento.
O caminho que nos trouxe aqui é curioso. A balança estava equilibrada quando Guterres tomou o poder em 1995 (défice de 0,7% do PIB). A enorme degradação que se seguiu atingiu 9% do PIB em 2000, um desequilíbrio pior que o causado pelo 25 de Abril. Esse fiasco fez cair o Governo. O novo executivo, com Manuela Ferreira Leite nas Finanças, entrou em Abril de 2002, recebendo o défice de 2001 de 8,6%.
A política da «dama de ferro», como foi chamada, conseguiu reduzir para metade esse buraco (4,2%) em 2003. Mas a linha não teve continuidade. O Governo saiu em Julho de 2004 e no fim do ano o défice externo já subira para 6,1%. Desde que Sócrates está no poder tem flutuado entre os 8% e os 10%.
A única pessoa que nos últimos 15 anos enfrentou este grave problema foi Manuela Ferreira Leite. Ela é o rosto da austeridade, dureza, solidez. Assim nas próximas eleições, para lá da escolha entre partidos, há uma questão psicológica nacional interessante. Será curioso ver a escolha que os portugueses farão, porque indica o caminho que querem seguir na crise."
Como se costuma dizer, contra factos não há argumentos...Mas o que há são agências de comunicação, ataques pessoais, hipocrisias políticas (vide caso Provedor de Justiça), viragens à esquerda ao centro e à direita (ou marcha-atrás se preferirmos), promessas não cumpridas, brejeirice, malhar na direita.
Há também o domínio da propaganda, há o condicionamento dos orgãos de comunicação com telefonemas para as redacções, etc.
"...A principal fragilidade de Portugal no actual contexto de crise mundial vem do enorme endividamento.
O caminho que nos trouxe aqui é curioso. A balança estava equilibrada quando Guterres tomou o poder em 1995 (défice de 0,7% do PIB). A enorme degradação que se seguiu atingiu 9% do PIB em 2000, um desequilíbrio pior que o causado pelo 25 de Abril. Esse fiasco fez cair o Governo. O novo executivo, com Manuela Ferreira Leite nas Finanças, entrou em Abril de 2002, recebendo o défice de 2001 de 8,6%.
A política da «dama de ferro», como foi chamada, conseguiu reduzir para metade esse buraco (4,2%) em 2003. Mas a linha não teve continuidade. O Governo saiu em Julho de 2004 e no fim do ano o défice externo já subira para 6,1%. Desde que Sócrates está no poder tem flutuado entre os 8% e os 10%.
A única pessoa que nos últimos 15 anos enfrentou este grave problema foi Manuela Ferreira Leite. Ela é o rosto da austeridade, dureza, solidez. Assim nas próximas eleições, para lá da escolha entre partidos, há uma questão psicológica nacional interessante. Será curioso ver a escolha que os portugueses farão, porque indica o caminho que querem seguir na crise."
Como se costuma dizer, contra factos não há argumentos...Mas o que há são agências de comunicação, ataques pessoais, hipocrisias políticas (vide caso Provedor de Justiça), viragens à esquerda ao centro e à direita (ou marcha-atrás se preferirmos), promessas não cumpridas, brejeirice, malhar na direita.
Há também o domínio da propaganda, há o condicionamento dos orgãos de comunicação com telefonemas para as redacções, etc.
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