Manuel Alegre continua a alimentar a polémica que, já bem antes da sua entrevista ao Expresso publicada este fim-de-semana, lhe valia os menos elogiosos epítetos dos seus correlegionários partidários, como Augusto Santos Silva.
Desta feita, ao seu insinuado avanço nas legislativas "contra o satus quo" do PS e "a favor de uma renovação da democracia" e à adjectivação do Congresso do PS como "um enterro" e de "uma nota só", José Lello responde a Alegre acusando-o de "falta de solidariedade" e "falta de carácter".
Os comentários críticos a Alegre tendem para o unanimismo: criticam-lhe a traição, a arrogância, a presunção.
Esquecem-se que Alegre não se impõe ao partido e que só o PS tem o poder de convidar - ou não - Alegre a integrar as listas de candidatos às eleições legislativas.
Se o fizer, teremos de assumir - a publicidade enganosa - que o PS não gosta de malhar em ninguém: gosta é que lhe malhem...
E gostos não se discutem, por mais pervertidos que estes possam ser...
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