Revela-se cada vez mais intrigante a trama de acontecimentos que rodearam a investigação levada a cabo pelo Banco de Portugal ao BPN...
Está bem que não se trata de nenhuma novidade, mas agora é Clara Machado, directora-adjunta da supervisão bancária do BP que vem desmentir Vitor Constâncio. Clara Machado afirma que o BP teve a primeira denúncia da existência de ligações do BPN ao Banco Insular em Janeiro de 2008.
Em Novembro do mesmo ano em entrevista à RTP, Vítor Constâncio afirmou que nunca tinha recebido nenhuma denúncia relativa ao Insular.
Explicações possíveis? Existirão algumas, ainda que poucas; arrisco-me a avançar com algumas:
1ª Deficientes e inadequadas práticas de comunicação entre os vários Departamentos e a Administração do BP;
2ª falhas sistemáticas nos serviços de correios entre a Almirante Reis (onde fica localizada a supervisão bancária) e as sumptuosas instalações do governador na Rua do Ouro;
3ª Falta de disponibilidade do governador para o acompanhamento destes casos, ocupado que estava em preparar estatísticas e discursos de arrasar o governo de José Sócrates (esta relação sim, um verdadeiro paradigma de cooperação estratégica);
4ª Vítor Constâncio no dia em que foi entrevistado na RTP terá sido vítima de algum caso de INSULAÇÃO aguda, que o terá impedido de se recordar do nome do tal Insular...
Fazendo a devida homenagem aos meus antigos colegas do BP, destaco as declarações de Clara Machado quando afirma que os "procedimentos normais" utilizados pelo seu Departamento não são suficientes em caso destes.
Acredito que será necessário apurar que responsabilidades teve o BP em todo este processo. Mas mais importante ainda, será a tarefa de dotar o BP de mecanismos e ferramentas de investigação adequados à complexidade e rapidez de evolução actual dos mercados financeiros.
Está bem que não se trata de nenhuma novidade, mas agora é Clara Machado, directora-adjunta da supervisão bancária do BP que vem desmentir Vitor Constâncio. Clara Machado afirma que o BP teve a primeira denúncia da existência de ligações do BPN ao Banco Insular em Janeiro de 2008.
Em Novembro do mesmo ano em entrevista à RTP, Vítor Constâncio afirmou que nunca tinha recebido nenhuma denúncia relativa ao Insular.
Explicações possíveis? Existirão algumas, ainda que poucas; arrisco-me a avançar com algumas:
1ª Deficientes e inadequadas práticas de comunicação entre os vários Departamentos e a Administração do BP;
2ª falhas sistemáticas nos serviços de correios entre a Almirante Reis (onde fica localizada a supervisão bancária) e as sumptuosas instalações do governador na Rua do Ouro;
3ª Falta de disponibilidade do governador para o acompanhamento destes casos, ocupado que estava em preparar estatísticas e discursos de arrasar o governo de José Sócrates (esta relação sim, um verdadeiro paradigma de cooperação estratégica);
4ª Vítor Constâncio no dia em que foi entrevistado na RTP terá sido vítima de algum caso de INSULAÇÃO aguda, que o terá impedido de se recordar do nome do tal Insular...
Fazendo a devida homenagem aos meus antigos colegas do BP, destaco as declarações de Clara Machado quando afirma que os "procedimentos normais" utilizados pelo seu Departamento não são suficientes em caso destes.
Acredito que será necessário apurar que responsabilidades teve o BP em todo este processo. Mas mais importante ainda, será a tarefa de dotar o BP de mecanismos e ferramentas de investigação adequados à complexidade e rapidez de evolução actual dos mercados financeiros.
ADENDA: Agora é o CDS que vem acusar o BP de Portugal de faltar à verdade. Estas são acusações sérias e, aparentemente bem fundamentadas. Mais um passeio de Rua do Ouro a São Bento em perspectiva para o senhor governador? Haverá agora matéria para pedido de demissão? Ou um processo em cima da Comissão Parlamentar que andou a investigar coisas que não devia?
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