Conta a lenda que D. Isabel, diante do marido D. Dinis, fez o milagre de transformar pão em rosas.
Também José Sócrates - que ainda acredita no "milagre (eleitoral) da rosa" - quis transformar sistemas de bombas de calor em painéis solares termodinâmicos, promovendo inclusive a instalação destes equipamentos. [o que já havíamos tratado aqui]
Porém, na passada quinta-feira, a empresa Energie perdeu a certificação de produtora de tais equipamentos solares térmicos, por se ter concluído que os sistemas de bombas de calor mais não eram que... sistemas de bombas de calor!
Tivesse Sócrates vivido no tempo de D. Dinis e não teria entidades certificadoras na maledicência das empresas (de sucesso) por si promovidas.
Carlos,
ResponderEliminarSinto-me enganado! O que estás então a dizer é que as bombas de calor são bombas de calor? Assim...tão simples e directo?
Assim sendo, creio que qualquer bom engenheiro teria dado conta do embuste...
João Pedro Neto disse...
ResponderEliminar«qualquer bom engenheiro teria dado conta»
Nem era preciso ser bom. Qualquer engenheiro.
Foleiros & doutores
ResponderEliminarTerminaram as chamadas "Queimas das Fitas" e, salvo raras excepções, o balanço foi o do costume: alarvidade+Quim Barreiros+garraiadas+comas alcoólicos. No antigo regime, os estudantes universitários eram pomposamente designados de "futuros dirigentes da Nação". Hoje, os futuros dirigentes da Nação formam-se nas "jotas" a colar cartazes e a aprender as artes florentinas da intriga e da bajulice aos poderes partidários, enquanto à Universidade cabe formar desempregados ou caixas de supermercado. A situação não é, pois, especialmente grave. Um engenheiro ou um doutor bêbedo a guiar uma carrinha de entregas com música pimba aos berros não causará decerto tantos prejuízos como se lhe calhasse conduzir o país. Acontece é que muitos dos que por aí hoje gozam como cafres besuntando os colegas com fezes, emborcando cerveja até cair para o lado, perseguindo bezerros e repetindo entusiasticamente "Quero cheirar teu bacalhau" andam na Universidade e são "jotas". E a esses, vê-los-emos em breve, engravatados, no Parlamento ou numa secretaria de Estado (Deus nos valha, se calhar até já lá estão!).
http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=Manuel%20Ant%F3nio%20Pina
Superliga "incompetete-mor": Pinho e Sócrates pontuam
ResponderEliminarTal como já disse várias vezes, em Portugal existem as empresas privadas, as públicas e as amigas do governo. Estas, costumam ser empresas que não têm qualquer valor para receber benesses do estado, mas como têm nos seus quadros compadres do PS, são apoiadas sem qualquer critério.
Obviamente que isto muitas vezes acaba em asneira, como se vê neste exemplo da Energie. Já diz o povo que se apanha mais depressa um mentiroso do que um côcho, certo?
É mais uma prova da incompetência, do compadrio, da falta de seriedade, da falta de exigência, da falta de critérios deste governo e destes ministros. Liderados por um primeiro-ministro que está permanentemente a atirar areia aos olhos dos portugueses.
Mais 3 pontos para Sócrates e para Pinho na Superliga "incompetente-mor"
Beijokense (ou seja, natural de Beijós, situada na estrada que vai de Carregal do Sal a Viseu ):
ResponderEliminarTem razão; só não quiz ser tão directo...
Roldão: o seu comentário/texto é de chorar a rir! De rir porque tem piada; de chorar porque é verdade!
Luis Melo: mais uma vez, certeiro! E a Superliga que que você organiza tem, tal como a de futebol, um vencedor anunciado...
Caro João,
ResponderEliminarO que me parece é que, fora de época, estas entidades certificadores encarnaram o espírito trovadoresco de D. Dinis e iniciaram-se numa toada de Cantigas de Escárnio e Maldizer!
É que aquelas bombas de calor eram, afinal, uma espécie de Magalhães dos paineis solares...
The Portuguese are among the glummest people in Europe [...] Within the European Union, only easterners from Hungary and Bulgaria are similarly morose [...] This year GDP is expected to contract by 3.5%, lifting unemployment to about 8.5% [...] The Portuguese borrowed heavily to buy houses, cars and airline tickets [...] Productivity failed to keep up [...] As the IMF states in a recent report, the country’s fundamental problems are domestic, not global, in nature. But political leaders find reforms hard to push through
ResponderEliminarRecomendo a leitura em Economist