quinta-feira, 7 de maio de 2009

Calcanhares: de Basílio, Sócrates e Aquiles


Tal qual a RTP Memória, há personagens que insistem recuperar episódios tristes e arrumados.
Desta vez, o papel coube a Basílio Horta.
Após os curiosos conselhos alimentícios de Manuel Pinho a Paulo Rangel, afirmando que o cabeça-de-lista do PSD às europeias teria que "comer muita papa Maizena para chegar aos calcanhares de Basílio Horta", o proprietário de tão valorizados calcanhares veio hoje manifestar "apoio total" à frase do ministro da Economia, considerando que "com aquele comentário jocoso e interessante, [Manuel Pinho] demonstrou lealdade e apoio à agência que trabalha com ele e ao presidente da agência".
Estas renovadas e desconcertantes declarações só podem significar que Rangel está a fazer a "cabeça em água" àqueles que pretendem dar-lhe com os pés.
E se Sócrates não se limitasse a um bípede, diria que tem em Pinho e em Basílio dois dos seus (muitos) calcanhares de Aquiles...

5 comentários:

  1. O Primo Basílio perdeu a noção do razoável. Agora dedica-se a apoiar "frases" do PIN(ho).

    Onde isto chegou...

    ResponderEliminar
  2. Apesar deste primo (Basílio) ainda não ter chegado à China...

    ResponderEliminar
  3. Os aterros de Sócrates (Cova da Beira, Maiorca...)

    Mais uma vez o nome de José Sócrates está envolvido num processo judicial relacionado com corrupção, tráfico de influências, compadrios, etc. E mais uma vez não parece ser por acaso. Todos os arguidos e testemunhas são pessoas próximas do Primeiro-Ministro. Como fugir? não pode.

    Já começa a ser, no mínimo, vergonhoso termos um líder do governo que está permanentemente sob suspeitas. Já não há ética na política? Será que as pessoas não se enxergam? Se José Sócrates fosse um "homenzinho" já tinha feito alguma coisa. Demitir-se? não sei, talvez.

    Esta questão do aterro não me surpreende, talvez seja parecida com outra que conheço de perto: o processo do aterro que Sócrates aprovou em Maiorca (Figueira da Foz). Aterro que depois de muita luta, trabalho e diligências do Presidente da Junta local, foi suspenso.

    Esse aterro ficava a menos de 1000 metros da povoação mais próxima (ilegal); distava menos de 1000 metros do Rio Mondego (ilegal); ficava abaixo do nível do mar (correndo sérios riscos de ser inundado em caso de cheias); situava-se numa antiga pedreira na qual nascia água (várias moto-bombas gigantes não conseguiam retirar toda a água).

    Como pôde Sócrates aprovar e defender este tipo de aterros quando era secretário de estado ou Ministro do ambiente?

    ResponderEliminar
  4. Caro Luis,
    Questão interessante para a qual só o próprio Sócrates terá resposta.
    Como nunca a teremos, o que podemos fazer é não votar nesse senhor. E continuar a denunciar tamanha arrogância e incompetência.

    ResponderEliminar
  5. Aqui podem ver o Ministro "Pino" antes de comer a pápa
    http://aoutravarinhamagica.blogspot.com/2009/05/manuel-pinho-antes-de-comer-papa.html

    ResponderEliminar